A seguir, apresentamos uma
lista com alguns dos tipos de câncer mais comuns no Brasil que afetam homens e
mulheres.
Pele
Este tipo de câncer divide-se
em dois grupos: o menos agressivo e mais comum, chamado de não melanoma e o
mais agressivo e raro, chamado de melanoma.
O tipo não melanoma se
desenvolve lentamente e dificilmente se espalha pelo corpo. Sua principal causa
está ligada a exposição ao sol, mas quando detectado e bem tratado, possui
altas chances de cura, já o tipo melanoma tem origens hereditárias. Em ambos os
casos é necessário observar o surgimento de manchas na pele e comunicar ao dermatologista.
Proteger-se da exposição solar é uma das medidas mais eficientes para evitar o
problema.
Próstata
Segundo dados recentes, este
é o tipo mais comum de câncer entre os homens. O maior fator de risco para o
desenvolvimento da doença é a idade, visto que a maioria dos casos acontece com
homens com idade de 65 anos ou acima disso.
Outro fator de risco é uma
dieta baseada em gordura animal, carne vermelha e embutidos e o sobrepeso, por
isso, uma dieta rica em vegetais e vitaminas D e E pode contribuir para a
redução do risco. Além disso, o exame de toque é a principal maneira de se
diagnosticar a doença cedo.
Mama
Este é o tipo mais comum e
temido entre as mulheres do mundo inteiro. Seu principal fator de risco é a
idade, pois a ocorrência aumenta em mulheres com mais de 50 anos, mas outros
fatores como o histórico menstrual de mulheres que tiveram a menstruação antes
dos 12 anos e entraram na menopausa após os 55 anos, além de obesidade,
gravidez tardia e sobretudo o histórico familiar, contribuem com o aumento do
risco.
Uma dieta saudável, prática
de exercícios e amamentação colaboram com a redução dos riscos, mas a melhor
maneira de prevenir é fazendo o auto-exame. Depois dos 20 anos, a mulher deve
fazer o auto-exame da mama mensalmente e com o médico pelo menos a cada 3 anos.
Após os 40, a
consulta com o médico deve ser anual. Um diagnóstico precoce aumenta as chances
de cura e diminui a necessidade de intervenções cirúrgicas.
Colo do
útero
O vírus HPV é o principal
fator de risco. Além dele, fatores genéticos e tabagismo também podem ser
determinantes para o desenvolvimento da doença. Depois do câncer de pele não
melanoma, este é o que possui maiores chances de prevenção e cura e a detecção
pode ser feita através do exame de papanicolau.
A doença se manifesta entre
os 20 e 29 anos, mas também existe o risco para mulheres na faixa entre 50 e 60
anos.
Cólon e
reto
O consumo em excesso de
carnes vermelhas, embutidos, bebidas alcóolicas, a prática do tabagismo e a
condição de obesidade são considerados fatores de risco para o desenvolvimento
dessa doença, mas fatores genéticos, idade e doenças crônicas do intestino são
os fatores que mais favorecem o surgimento dos tumores.
Se for detectada em estágios
iniciais, a doença responde bem aos tratamentos. Alimentação saudável rica em
frutas, vegetais, cereais, peixes e a prática de exercícios ajudam a diminuir
os riscos.
Glândula
Tireoide
Este é um tipo de câncer que
acomete mais mulheres que homens, o que de acordo com estudos, pode estar
ligado a fatores hormonais.
Fatores ambientais,
alimentos que fazem parte da dieta e questões genéticas também podem estar
ligadas ao desenvolvimento da doença.
Pulmão
O câncer de pulmão é o que
mais causa mortes no mundo. A maior parte dos casos, cerca de 90% de acordo com
dados do INCA, está ligada ao tabaco, entretanto, pessoas que não fumam, mas
que ficam expostas à fumaça, os chamados fumantes passivos, também têm riscos
de desenvolver a doença ao absorverem muita nicotina, monóxido de carbono e
outras substâncias nocivas existentes nos cigarros, charutos e cachimbos.
A dependência do fumo é um
dos maiores fatores de risco e uma alimentação balanceada rica no consumo de
frutas e vegetais pode ser um fator para minimizar os riscos.
Estômago
É a segunda causa de morte
por câncer no mundo entre homens e mulheres. O principal fator de risco é o
contato com a bactéria H. pylori. Essa bactéria é responsável por até 53% dos
casos. Outros fatores que podem desencadear a doença são de origens ambientais,
comportamentais e genéticos.
Uma alimentação saudável rica
em frutas e verduras que possuem vitaminas C, E e betacaroteno contribuem para
uma diminuição das incidências. Da mesma forma, o consumo em excesso de comida
com conservantes como enlatados, aumenta os riscos.
Em resumo, ninguém está
totalmente imune a desenvolver essa doença, mas mantendo hábitos saudáveis e
uma dieta balanceada, aliadas à prevenção e consultas regulares ao médico podem
ajudar a minimizar os riscos e, principalmente a fazer um diagnóstico no início
da doença, o que na maioria dos casos é o fator decisivo para cura.
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