segunda-feira, 8 de abril de 2013

Os Tipos de Câncer mais Comum no Brasil.


A seguir, apresentamos uma lista com alguns dos tipos de câncer mais comuns no Brasil que afetam homens e mulheres.

Pele
Este tipo de câncer divide-se em dois grupos: o menos agressivo e mais comum, chamado de não melanoma e o mais agressivo e raro, chamado de melanoma.
O tipo não melanoma se desenvolve lentamente e dificilmente se espalha pelo corpo. Sua principal causa está ligada a exposição ao sol, mas quando detectado e bem tratado, possui altas chances de cura, já o tipo melanoma tem origens hereditárias. Em ambos os casos é necessário observar o surgimento de manchas na pele e comunicar ao dermatologista. Proteger-se da exposição solar é uma das medidas mais eficientes para evitar o problema.

Próstata
Segundo dados recentes, este é o tipo mais comum de câncer entre os homens. O maior fator de risco para o desenvolvimento da doença é a idade, visto que a maioria dos casos acontece com homens com idade de 65 anos ou acima disso.
Outro fator de risco é uma dieta baseada em gordura animal, carne vermelha e embutidos e o sobrepeso, por isso, uma dieta rica em vegetais e vitaminas D e E pode contribuir para a redução do risco. Além disso, o exame de toque é a principal maneira de se diagnosticar a doença cedo.

Mama
Este é o tipo mais comum e temido entre as mulheres do mundo inteiro. Seu principal fator de risco é a idade, pois a ocorrência aumenta em mulheres com mais de 50 anos, mas outros fatores como o histórico menstrual de mulheres que tiveram a menstruação antes dos 12 anos e entraram na menopausa após os 55 anos, além de obesidade, gravidez tardia e sobretudo o histórico familiar, contribuem com o aumento do risco.

Uma dieta saudável, prática de exercícios e amamentação colaboram com a redução dos riscos, mas a melhor maneira de prevenir é fazendo o auto-exame. Depois dos 20 anos, a mulher deve fazer o auto-exame da mama mensalmente e com o médico pelo menos a cada 3 anos. Após os 40, a consulta com o médico deve ser anual. Um diagnóstico precoce aumenta as chances de cura e diminui a necessidade de intervenções cirúrgicas.

Colo do útero
O vírus HPV é o principal fator de risco. Além dele, fatores genéticos e tabagismo também podem ser determinantes para o desenvolvimento da doença. Depois do câncer de pele não melanoma, este é o que possui maiores chances de prevenção e cura e a detecção pode ser feita através do exame de papanicolau.
A doença se manifesta entre os 20 e 29 anos, mas também existe o risco para mulheres na faixa entre 50 e 60 anos.

Cólon e reto
O consumo em excesso de carnes vermelhas, embutidos, bebidas alcóolicas, a prática do tabagismo e a condição de obesidade são considerados fatores de risco para o desenvolvimento dessa doença, mas fatores genéticos, idade e doenças crônicas do intestino são os fatores que mais favorecem o surgimento dos tumores.
Se for detectada em estágios iniciais, a doença responde bem aos tratamentos. Alimentação saudável rica em frutas, vegetais, cereais, peixes e a prática de exercícios ajudam a diminuir os riscos.

Glândula Tireoide
Este é um tipo de câncer que acomete mais mulheres que homens, o que de acordo com estudos, pode estar ligado a fatores hormonais.
 Fatores ambientais, alimentos que fazem parte da dieta e questões genéticas também podem estar ligadas ao desenvolvimento da doença.

Pulmão
O câncer de pulmão é o que mais causa mortes no mundo. A maior parte dos casos, cerca de 90% de acordo com dados do INCA, está ligada ao tabaco, entretanto, pessoas que não fumam, mas que ficam expostas à fumaça, os chamados fumantes passivos, também têm riscos de desenvolver a doença ao absorverem muita nicotina, monóxido de carbono e outras substâncias nocivas existentes nos cigarros, charutos e cachimbos.
A dependência do fumo é um dos maiores fatores de risco e uma alimentação balanceada rica no consumo de frutas e vegetais pode ser um fator para minimizar os riscos.

Estômago
É a segunda causa de morte por câncer no mundo entre homens e mulheres. O principal fator de risco é o contato com a bactéria H. pylori. Essa bactéria é responsável por até 53% dos casos. Outros fatores que podem desencadear a doença são de origens ambientais, comportamentais e genéticos.
Uma alimentação saudável rica em frutas e verduras que possuem vitaminas C, E e betacaroteno contribuem para uma diminuição das incidências. Da mesma forma, o consumo em excesso de comida com conservantes como enlatados, aumenta os riscos.
Em resumo, ninguém está totalmente imune a desenvolver essa doença, mas mantendo hábitos saudáveis e uma dieta balanceada, aliadas à prevenção e consultas regulares ao médico podem ajudar a minimizar os riscos e, principalmente a fazer um diagnóstico no início da doença, o que na maioria dos casos é o fator decisivo para cura.



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