O Município de Bom
Conselho teve como resultado 0,563 no seu Índice Desenvolvimento Humano
Municipal (IDHM) 2013, esse número é considerado como “Baixo Desenvolvimento
Humano”.
O resultado dos índices das
três dimensões consideradas foram os seguintes:
Longevidade: 0,704
Educação: 0,433
Renda: 0,585
O IDHM é o resultado da
análise de mais de 180 indicadores socioeconômicos dos censos do IBGE de 1991,
2000 e 2010. O estudo é dividido em três dimensões do desenvolvimento humano: a
oportunidade de viver uma vida longa e saudável [longevidade], ter acesso a conhecimento
[educação] e ter um padrão de vida que garanta as necessidades básicas [renda].
O índice varia de 0 a
1, sendo que quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano.
Nas últimas duas décadas,
o Brasil aumentou 47,5% o seu Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
(IDHM), passando de 0,493, em 1991, - considerado muito baixo – para 0,727, em
2010, o que representa alto desenvolvimento humano, conforme o Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil
2013.
Em
1991, 85,5% das cidades brasileiras tinham IDHM considerado muito baixo. Em
2010, o percentual passou para 0,6% dos municípios. De acordo com o
levantamento, em 2010, o índice de municípios com IDHM considerado alto e médio
chegou a 74%, enquanto em 1991, não havia nenhuma cidade brasileira com
IDHM alto e 0,8% apresentava índice médio. Pela escala do estudo, é
considerado muito baixo o IDHM entre 0 e 0,49, baixo entre 0,5 e 0,59; médio de
0,6 e 0,69, alto 0,7 e 0,79 e muito alto entre 0,8 e 1,0.
De
acordo com o Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil
2013, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (Pnud), em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica e
Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro, o Brasil conseguiu reduzir as
desigualdades, principalmente, pelo crescimento acentuado dos municípios menos
desenvolvidos das regiões Norte e Nordeste.
“A
fotografia do Brasil era muito desigual. Houve uma redução, no entanto, o
Brasil tem uma desigualdade amazônica, gigantesca, que está caindo. O Brasil
era um dos países mais desiguais do mundo, continua sendo, mas houve uma
melhora. Podemos antecipar um futuro melhor”, frisou o presidente do Ipea e
ministro interino da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Neri.
Principal
responsável pelo crescimento do índice absoluto brasileiro, o IDHM Longevidade
acumulou alta de 23,2% entre 1991 e 2010. O índice ficou em 0,816, em 2010. Com
o crescimento, a expectativa de vida do brasileiro aumentou 9,2 anos,
passando de 64,7 anos, em 1991, para 73,9 ano, 2010.
O
levantamento aponta ainda que a renda per capita mensal do brasileiro cresceu R$ 346
nas últimas duas décadas, tendo como base agosto de 2010. Entre 1991 e 2010, o
IDHM Renda evoluiu 14,2%, contudo, 90% dos 5.565 municípios brasileiros
aparecem na categoria de baixo e médio desenvolvimento nesse índice.
Apesar
do crescimento, a desigualdade fica clara quando comparados os extremos do
indicador. O município de São Caetano do Sul (SP), primeiro colocado no IDHM
Renda, registrou renda per
capita mensal
de R$ 2.043, o último colocado, Marajá do Sena (MA), obteve R$ 96,25. Uma
diferença de mais de 20 vezes.
O
IDHM Educação, apesar de registrar a menor contribuição para o IDHM absoluto do
país, passou de 0,278, em 1991, para 0,637, em 2010. O crescimento foi
impulsionado, segundo o atlas, pelo aumento de 156% no fluxo escolar da
população jovem no período.
Crédito à Agência Brasil.