Agência do Banco do Brasil de Brejão - Interior de Pernambuco |
Agindo
em bando e fortemente armados, criminosos adotaram táticas de guerrilha para
invadir pequenas cidades e saquear, simultaneamente, o dinheiro dos caixas
eletrônicos dos bancos com uso de explosivos. Chamado de "novo
cangaço", eles espalham o medo e transformam, da noite para o dia, a vida
nos municípios do interior de Alagoas e Pernambuco, considerados recantos de
sossego.
As
ações do novo cangaço se intensificaram desde o ano passado, o crescimento é
atribuído à atuação organizada das quadrilhas, com 150 a 20 membros. Os novos
cangaceiros agem de madrugada, com veículos potentes, em ações que levam, em
média, 15 minutos. Vestem touca ninja na cabeça, luvas e coletes. As cidades
menos populosas são escolhidas não só pelo baixo efetivo policial, mas também
pelo posição geográfica e rota e fuga.
Recriando
o estilo dos velhos cangaceiros do sertão nordestino, em uma versão moderna
mais violenta e desprovida de motivações sociais, os criminosos sitiam a cidade
nos acessos viários, disparam contra a base policial para impedir reações e
contra curiosos que possam identificá-los.
Enquanto
isso, outra parte do grupo invade as agências e destroem os caixas com
explosivo.
Agência do banco do Brasil de Quebrangulo, após o assalto. |
Helicóptero utilizado na ação como apoio aéreo. |
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