domingo, 2 de março de 2014

DICA DE LEITURA: “FIM”

DICA DE LEITURA: “FIM”

Por Fernando Chagas da Costa (*)


O “FIM” é o grande “começo” de Fernanda Torres em sua mais nova forma de arte trabalhada.

Conhecida inicialmente por ser filha de um casal de atores, Fernando Torres e a premiadíssima Fernanda Montenegro, Fernanda Torres adquiriu brilho próprio e navega em diversos cenários com competência de primeira qualidade.
O público já a conhecia através do teatro, cinema e televisão (quem não lembra a Vani de “Os Normais”, fazendo par com Rui, interpretado por Luiz Fernando Guimarães?).

Em 2013 Fernanda Torres estreou como escritora oficialmente. Usei o termo oficialmente pelo fato de ser através de uma forma tangibilizada por um objeto físico, o livro, que chegou às livrarias. Extraoficialmente a Fernanda já usava a escrita para roteiros, colunas em jornais e crônicas em revistas. O livro “FIM” marca sua chegada como mais uma escritora que valerá à pena ser colocada em sua lista de autores a acompanhar as obras.

Inicialmente, construímos certa reserva quando vemos um(a) bem sucedido(a) ator/atriz colocar-se em outra forma de arte. Preconceitualmente, acreditamos que ele (ou ela) está usando a carreira de êxito como trampolim para outros meios em que sua competência seja questionável. Muitas vezes, essa intuição primária torna-se realmente concreta e dizemos a antiga frase popular “cada macaco no seu galho” ou uma mais recente, “cada um no seu quadrado”. Mas como cada regra tem suas exceções, Fernanda faz parte delas.

Como disse o jornalista Mário Sérgio Conti, a obra revela uma romancista pronta e de proa.
O Romance foi publicado pela Companhia das Letras e o meu adquiri na forma digital. O livro enfoca  um grupo de cinco amigos cariocas que estão no final vida. Além da abordagem de cada personagem, também são envolvidas suas mulheres de comportamentos também distintos (neuróticas, sedutoras, amargas, conformadas etc.).

Como fecha o resumo da Companha das Letras, o livro tem: “Humor sem superficialidade, lirismo sem cafonice, complexidade sem afetação, densidade sem chatice: de que mais precisa um romance para dizer a que veio? “

No youtube, no endereço http://www.youtube.com/watch?v=Jg5FOOpOjMo, há um vídeo de cinco minutos, quando do lançamento do livro em uma livraria, em que a Fernanda Torres lê um pequeno trecho do mesmo, tendo como melodia de fundo a linda música “Sábado em Copacabana”, que é o bairro carioca em alto relevo no romance. O vídeo tem presentes, além de Fernanda, Luís Carlos Miele (produtor e diretor de shows), que faz parceria com ela na música, antes da leitura, Paulo Miklos (da banda Titãs) e o ator Paulo César Pereio.
Boa Leitura.


(*) Fernando Chagas da Costa é funcionário do Banco do Brasil há mais de 30 anos e professor universitário da área de exatas na Faculdade de Alagoas/FAL, vinculada a Estácio de Sá.

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