segunda-feira, 30 de setembro de 2013

DICA DE LEITURA: “MÁRIO QUINTANA”

COLUNA: DICA DE LEITURA: “MÁRIO QUINTANAPor Fernando Chagas da Costa (*)


A dica de hoje não é de uma obra específica, mas de um autor. O gaúcho Mário Quintana, poeta, tradutor e jornalista, nascido em Alegrete no comecinho do século XX, em 1906. No próximo ano (2014) fará 20 anos que ele nos deixou.
Mário Quintana cultuou muito a solidão em sua vida, morando grande parte dela em hotéis. Em 1980 quando o jornal Correio do Povo, para o qual escrevia, encerrou suas atividades e ele ficou sem salário, foi despejado do hotel onde estava, indo morar em um dos quartos do Hotel Royal, cedido pelo ex-jogador da seleção brasileira Paulo Roberto Falcão, proprietário do mesmo. Diz-se que nessa época uma amiga admirou-se por ele estar num quarto tão minúsculo. Quintana, sabiamente, respondeu: “Eu moro em mim mesmo. Não faz mal que o quarto seja pequeno. É bom, assim tenho menos lugares para perder as minhas coisas”.

Quintana escreveu 56 livros e sua obra abrange Obras Poesias, Livros Infantis e Antologias.

Nessa coluna de hoje deixo algumas frases ditas/escritas por ele ao longo do tempo, para que o leitor sinta um pouco da beleza de seu pensamento até nas coisas mais comuns:

“O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.”

“Todos estes que aí estão atravancando o meu caminho, Eles passarão. Eu passarinho!”

“Sorri com tranqüilidade quando alguém te calunia. Quem sabe o que não seria se ele dissesse a verdade...”

“As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.”

“Se as coisas são inatingíveis... ora! Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora a presença distante das estrelas!.”

 “Chorar é lindo, pois cada lágrima na face são palavras ditas de um sentimento calado.”

“MÃE...
São três letras apenas,
As desse nome bendito:
Três letrinhas, nada mais...
E nelas cabe o infinito
E palavra tão pequena, confessam mesmo os ateus: És do tamanho do céu e apenas menor do que Deus!”


Esse foi Mário Quintana

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