terça-feira, 16 de julho de 2019

Fabricação de 19 remédios são suspensos pelo Ministério da Saúde.



Nas últimas três semanas o Ministério da Saúde rompeu contratos firmados com laboratórios de produção de remédios que eram distribuídos gratuitamente para a população. São 19 medicamentos no total, eles deixarão de ser entregues pelo Sistema Único de Saúde (SUS), segundo o jornal O Estado de S. Paulo. Mais de 30 milhões de pacientes dependem desses tratamentos. Veja abaixo a lista dos remédios que terão distribuição gratuita interrompida.

1.  Adalimumabe, Solução Injetável (40mg/0,8mL), produzido por TECPAR;

2.  Adalimumabe, Solução Injetável (40mg/0,8mL), produzido por Butantan;

3.  Bevacizumabe, Solução injetável (25mg/mL), produzido por TECPAR;

4.  Etanercepte, Solução injetável (25mg; 50mg), produzido por TECPAR;

5.  Everolimo, Comprimido (0,5mg; 0,75mg; 1mg), produzido por Farmanguinhos;

6.  Gosserrelina, Implante Subcutâneo (3,6mg; 10,8mg), produzido por FURP;

7.  Infliximabe, Pó para solução injetável frasco com 10mL (100mg), produzido por TECPAR;

8.  Insulina (NPH e Regular), Suspensão injetável (100 UI/mL), produzido por FUNED;

9.  Leuprorrelina, Pó para suspensão injetável (3,75mg; 11,25mg), produzido por FURP;

10. Rituximabe, Solução injetável frasco com 50mL (10mg/mL), produzido por TECPAR;

11. Sofosbuvir, Comprimido revestido (400mg), produzido por Farmanguinhos;

12. Trastuzumabe, Pó para solução injetável (150mg; 440mg), produzido por Butantan;

13. Cabergolina, Comprimido (0,5mg), produzido por Bahiafarma Farmanguinhos;

14. Insulina (NPH e Regular), Suspensão injetável (100 UI/mL), produzido por Bahiafarma;

15. Pramipexol, Comprimido (0,125mg; 0,25mg; 1mg), produzido por Farmanguinhos;

16. Sevelâmer, Comprimido (800mg), produzido por Bahiafarma Farmanguinhos;

17. Trastuzumabe, Pó para solução injetável (150mg), produzido por TECPAR;

18. Vacina Tetraviral, Pó para solução injetável, produzido por Bio-manguinhos;

19 .Alfataliglicerase, Pó para solução injetável (200 U), produzido por Bio-manguinhos.

Estes laboratórios são públicos e federais; entre eles estão Biomanguinhos, Butantã, Bahiafarma, Tecpar, Farmanguinhos e Furp. Eles fabricam os remédios como parte de uma parceria com o ministério e fornecem os fármacos a preços 30% menores do que os do mercado.

Associações que representam os laboratórios públicos falam em perda anual de ao menos R$ 1 bilhão para o setor e risco de desabastecimento.

Ainda segundo o Estado de S. Paulo, o Ministério da Saúde negou que os contratos tenham sido interrompidos, em resposta ao jornal, a pasta afirmou que se trata de um "ato de suspensão" e que, por isso tem efeito por um "período transitório". O presidente da Bahiafarma e da Associação dos Laboratórios Oficiais do Brasil (Alfob), Ronaldo Dias, disse ao Estadão, no entanto, que os laboratórios já estão tratando as parcerias como suspensas.

- Os ofícios dizem que temos direito de resposta, mas que a parceria acabou. Nunca os laboratórios foram pegos de surpresa dessa forma unilateral. Não há precedentes - disse ao jornal.

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