A
região Agreste ganhará uma nova instituição de ensino superior, pesquisa e
extensão. O presidente Michel Temer sancionou ontem, em solenidade no Palácio
do Planalto, em Brasília, o projeto de lei que transforma a unidade da
Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) em Garanhuns na Universidade
Federal do Agreste de Pernambuco (Ufape).
“É
um velho sonho que se concretiza”, destacou o senador Armando Monteiro
(PTB-PE), autor da emenda parlamentar, em rápido pronunciamento na cerimônia de
sanção. “Com a Ufape, não só democratizamos o maior acesso à educação
universitária, como estaremos formando quadros voltados para as demandas
específicas da região”, comemorou.
A
nova universidade, que receberá investimentos de R$ 121 milhões, será a quinta
instituição de ensino superior federal presente no estado. Além da Rural, a
rede também inclui a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a Universidade
Federal do Vale do São Francisco (Univasf) e o Instituto Federal de Pernambuco
(IFPE).
O
prefeito de Garanhuns, Izaías Regis (PTB), vê na criação da Ufape a realização
de uma antiga aspiração do município, levada por ele em 2002, como deputado
estadual, ao então presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva, quando o chefe
de Estado visitou sua terra natal pela primeira vez após ser eleito.
A
Ufape resultou do parecer de Armando Monteiro a um projeto de lei originário da
Câmara dos Deputados implantando a Universidade Federal do Delta do Parnaíba,
no Piauí, cuja instalação também foi sancionada por Temer ontem. O senador
destacou a contribuição ao projeto da Ufape do então ministro da Educação
Mendonça Filho. “Sempre foi sensível à iniciativa”, completou. “Estou muito
feliz em poder ter contribuído com essa iniciativa. Serão novos cargos de
professor, novas vagas de trabalho e oportunidade para os estudantes das
cidades do Agreste”, disse Mendonça, também presente à solenidade no Planalto.
O
campus da UFRPE que será transformado na nova universidade oferece atualmente
os cursos de veterinária, agronomia, ciência da computação, zootecnia, engenharia
de alimentos e licenciaturas em letras e em pedagogia. O número atual de
estudantes da unidade poderá ser ampliado de acordo com as demandas
educacionais da região.
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