A
presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, disse hoje (20), em
São Paulo, que o "cala-boca já morreu”, referindo-se ao direito da
imprensa de repassar informações aos cidadãos. A afirmação foi feita em
resposta a uma jornalista a respeito das restrições que às vezes são impostas
sob o argumento de necessidade de sigilo.
Na decisão em que a Corte autorizou a publicação de biografias não autorizadas, Cármen Lúcia havia citado repetidamente o dito popular: "Cala-boca já morreu".
Na decisão em que a Corte autorizou a publicação de biografias não autorizadas, Cármen Lúcia havia citado repetidamente o dito popular: "Cala-boca já morreu".
Ela
disse que, no âmbito do STF, a Corte dará cumprimento, como tem feito
reiteradas vezes, ao exercício de uma imprensa livre e "não como poder,
mas como uma exigência constitucional para se garantir a liberdade de informar
e do cidadão ser informado para exercer livremente a sua cidadania.”
A
ministra afirmou que “não há democracia sem uma imprensa livre. Não há
democracia sem liberdade. Ninguém é livre sem acesso às informações”.
"Deixa
o povo falar", disse a ministra, citando crônica do escritor e jornalista
Fernando Sabino. A presidente do STF fez as afirmações pouco antes de ministrar
palestra do fórum da Associação Nacional dos Editores de Revistas (Aner), na
Escola Superior de Propaganda e Marketing, na Vila Mariana, zona sul da cidade
de São Paulo.
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