Escolas
públicas de todo o país têm até o dia 4 de agosto para aderir ao Programa Mais
Educação, que oferece recursos para a oferta de educação integral. O prazo, que
terminaria no dia 30 de junho, foi estendido pelo Ministério da Educação.
Atualmente, 49 mil escolas participam do programa, e a meta é chegar a 60 mil.
A
oferta de educação integral está também no Plano Nacional de Educação (PNE),
que estabele metas para o setor nos próximos dez anos. Segundo o plano, a
educação integral, que atualmente chega a aproximadamente 30% das escolas
públicas, deve atingir 50% das escolas, pelo menos. Além do programa federal,
alguns estados e municípios oferecem os próprios programas.
Pelo
Mais Educação, as escolas são selecionadas com base em critérios como baixo índice
de desenvolvimento da educação básica (Ideb); escolas que têm entre seus
estudantes, em sua maioria, filhos de famílias do Bolsa Família e escolas em
regiões de vulnerabilidade social. A liberação de recursos financeiros é feita
por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola, e a adesão é pela internet.
As
escolas escolhem até cinco atividades nos macrocampos do programa, entre eles:
acompanhamento pedagógico (obrigatório), educação ambiental, esporte e lazer,
direitos humanos em educação, cultura e artes, cultura digital, promoção da
saúde, comunicação e uso de mídias, investigação no campo das ciências da
natureza e educação econômica.
A
jornada da educação integral deve ser, no mínimo, de sete horas diárias ou 35
horas semanais. Durante o período em que estão na escola, os estudantes recebem
três refeições.
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