segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Reconstituição do assassinato do promotor Thiago Faria é realizada.

Terminou por volta das 14 horas de ontem a reconstituição do assassinato do promotor Thiago Faria. Em mais de três horas foram reproduzidas as versões da noiva da vítima, Mysheva Martins, que estava ao lado dele na hora do crime e das demais testemunhas do caso.

Participaram dos trabalhos diversos promotores e mais de 30 policiais civis e militares, sob o comando dos delegados Josineide Confesso e Alfredo Jorge, do  Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa. Durante a reprodução do tiroteio, o trânsito foi interditado na PE-300. 

Às 10h40, os policiais deixaram a Delegacia de Águas Belas em direção à casa da advogada, no centro da cidade, dando início à reprodução dos últimos passos do promotor. De lá, Mysheva e um policial que fez às vezes do promotor, seguiram de carro para a fazenda arrendada pela advogada, onde pegaram os convites do casamento.

Em seguida, o casal volta para a casa da noiva, onde o promotor desce e entrega um objeto não identificado. Depois, os dois vão até o escritório da advogada, também no centro de Águas Belas, onde o tio de Mysheva entra no carro. Em seguida, os três seguem pela PE-300 em direção ao município de Itaíba, onde o promotor atuava.

No meio do caminho, o veículo é interceptado por um Corsa e um dos ocupantes faz um disparo de espingarda calibre 12, atingindo o promotor. Ferido, o motorista para o carro. O veículo dos suspeitos segue um pouco mais à frente, depois volta e mais disparos são realizados. Neste momento, Mysheva pula do carro e se joga na pista, enquanto o tio abre a porta traseira e também deixa o carro. Quando os assassinos vão embora, Mysheva pede socorro. Um carro com uma família para e leva a advogada. 
Edmacy Cruz Ubirajara, que foi apontado pela polícia como assassino do promotor Thiago Faria, compareceu cedo à delegacia, mas não participou da simulação. Apesar disso, seus familiares e advogados acompanharam tudo a uma distância de cerca de 200 metros, ao lado da imprensa.

O agricultor de 47 anos deixou o Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, na quarta-feira passada. Ele ficou preso por 65 dias mas foi solto por falta de provas suficientes para que a polícia solicitasse à Justiça uma prisão preventiva.
As pessoas não são obrigadas a participar da reconstituição. O local da simulação foi isolado pela polícia e a imprensa vai acompanhar a uma distância de 200 metro

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