Terminou
por volta das 14 horas de ontem a reconstituição do assassinato do promotor
Thiago Faria. Em mais de três horas foram reproduzidas as versões da noiva da
vítima, Mysheva Martins, que estava ao lado dele na hora do crime e das demais
testemunhas do caso.
Participaram
dos trabalhos diversos promotores e mais de 30 policiais civis e militares, sob
o comando dos delegados Josineide Confesso e Alfredo Jorge, do
Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa. Durante a reprodução do
tiroteio, o trânsito foi interditado na PE-300.
Às
10h40, os policiais deixaram a Delegacia de Águas Belas em direção à casa da
advogada, no centro da cidade, dando início à reprodução dos últimos passos do
promotor. De lá, Mysheva e um policial que fez às vezes do promotor, seguiram
de carro para a fazenda arrendada pela advogada, onde pegaram os convites do
casamento.
Em
seguida, o casal volta para a casa da noiva, onde o promotor desce e entrega um
objeto não identificado. Depois, os dois vão até o escritório da advogada,
também no centro de Águas Belas, onde o tio de Mysheva entra no carro. Em
seguida, os três seguem pela PE-300 em direção ao município de Itaíba, onde o
promotor atuava.
No
meio do caminho, o veículo é interceptado por um Corsa e um dos ocupantes faz
um disparo de espingarda calibre 12, atingindo o promotor. Ferido, o motorista
para o carro. O veículo dos suspeitos segue um pouco mais à frente, depois
volta e mais disparos são realizados. Neste momento, Mysheva pula do carro e se
joga na pista, enquanto o tio abre a porta traseira e também deixa o carro.
Quando os assassinos vão embora, Mysheva pede socorro. Um carro com uma família
para e leva a advogada.
Edmacy
Cruz Ubirajara, que foi apontado pela polícia como assassino do promotor Thiago
Faria, compareceu cedo à delegacia, mas não participou da simulação. Apesar
disso, seus familiares e advogados acompanharam tudo a uma distância de cerca
de 200 metros, ao lado da imprensa.
O
agricultor de 47 anos deixou o Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu
e Lima, na quarta-feira passada. Ele ficou preso por 65 dias mas foi solto por
falta de provas suficientes para que a polícia solicitasse à Justiça uma prisão
preventiva.
As pessoas não são obrigadas a participar da reconstituição. O local da simulação foi isolado pela polícia e a imprensa vai acompanhar a uma distância de 200 metro
As pessoas não são obrigadas a participar da reconstituição. O local da simulação foi isolado pela polícia e a imprensa vai acompanhar a uma distância de 200 metro
Nenhum comentário:
Postar um comentário