Agricultura ainda é a maior fonte de renda dos quilombolas.
As comunidades
quilombolas, herança dos refúgios de negros escravizados do século 16, vivem
praticamente da agricultura familiar. Hoje, esse tipo de organização existe de
forma muito expressiva no país. São mais de 2.4 mil comunidades reconhecidas pela
Fundação Cultural Palmares.
Amanhã (20), será
comemorado o Dia da Consciência Negra, data em que morreu Zumbi dos Palmares. A
cidade alagoana de União dos Palmares, onde morreu o líder do maior quilombo do
país, terá uma série de eventos para comemorar a data.
Extrativismo, artesanato,
produção cultural, turismo de base comunitária e a venda de produtos feitos a
partir de matérias primas produzidas pela comunidade também contribuem para
complementar a renda. “A agricultura é a atividade mais forte”, explica o
diretor do Patrimônio Afro-Brasileiro da Fundação Cultural Palmares, Alexandro
Reis. “O extrativismo também é uma atividade muito forte na área de quilombo. E
hoje o governo federal tem apoiado o empreendedorismo, no artesanato, na
produção cultural, na geração de renda, na capacitação técnica e na extensão rural.”
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