domingo, 11 de agosto de 2013

DICA DE LEITURA: “QUAL É A TUA OBRA?”

DICA DE LEITURA: “QUAL É A TUA OBRA?
Por Fernando Chagas da Costa (*)


Em março desse ano, divulguei, através desse blog, uma mensagem sobre livro de cabeceira, na qual registrei que os livros do professor Mário Sérgio Cortella faziam parte do meu rol de consultas permanentes. Hoje minha dica de leitura é um deles: Qual é a tua Obra?.
O livro tem 30 capítulos, de no máximo 3 páginas cada um, que podem ser lidos de forma independente. São temas que levam, como o próprio define em sua capa, a “Inquietações Propositivas, sobre Gestão, Liderança e Ética”. Esses três temas formam  a espinha dorsal do livro e os capítulos estão distribuídos sob essa sequência.
Certamente você vai se identificar mais com alguns dos capítulos, que com outros, assim como identificar pessoas que você conhece em outros tantos. Aprenderá, entretanto, com todos.
Registro, a seguir, algumas partes que selecionei, as quais gostei muito, quando fiz a leitura:
·        No Capítulo Vento Oportuno: “Não confunda audácia com aventura. A mudança se faz com os audaciosos, não com os aventureiros”. O grande pensador alemão Immanuel Kant disse certa vez que “Avalia-se a inteligência de um indivíduo pela quantidade de incertezas que ele é capaz de suportar”.
·        No Capítulo A Renovação pelo outro: “Busque satisfazer a obra, a equipe, mas não fique satisfeito. A satisfação paralisa, adormece, entorpece”. Precisamos, sempre, ter motivação para nos renovarmos.
·        No Capítulo A nossa Casa: Começa com três perguntas sequenciais que devemos ter sempre em mente, quando nos conflitamos com a empregabilidade da Ética: Quero? Devo? Posso? Afinal, “há coisas que queremos, mas não devemos; há coisas que devemos, mas não podemos e há coisas que podemos, mas não queremos”. Como compatibilizar esses dilemas?
·        No Capítulo final Lembra-te que és mortal: O autor menciona um pensamento muito feliz, quando diz que “Um poder que se serve, em vez de servir, é um poder que não serve”. Cortella também cita duas frases significativas nesse capítulo, uma de Fernando Pessoa, quando o tema trata sobre pessoas arrogantes, que apequenam a vida, e que muitas vezes se utilizam da contumaz frase intimidatória “Você sabe com quem está falando?”. O grande poeta português disse que “O homem é um cadáver adiado” . Essa seria uma grande resposta à pergunta. A outra frase, que inclusive fecha a obra, é do beneditino francês, François Rabelais, que disse: “Conheço muitos que não puderam quando deviam, porque não quiseram quando podiam”.
Boa Leitura.


 (*) Fernando Chagas da Costa é funcionário do Banco do Brasil há mais de 30 anos e professor universitário da área de exatas na Faculdade de Alagoas/FAL, vinculada à Estácio de Sá.

Nenhum comentário:

Postar um comentário