segunda-feira, 11 de março de 2013

Livro(s) de Cabeceira(*).

Fernando Chagas da Costa.
Você certamente já ouviu a expressão “livro de cabeceira”. Muitas pessoas relatam que têm um de sua preferência. É aquele exemplar que, mesmo já o tendo lido por completo, o pesquisamos, regularmente, para relembrar algum fato ou adequar nossas ideias de acordo com ensinamentos nele contidos.  
Há um bom tempo atrás, a Bíblia ocupou com hegemonia essa posição. Hoje, mesmo com a religiosidade existente, a obra cedeu lugar ou compartilha com muitas outras opções.
Ler, como todo hobby, é algo muito pessoal. Por isso há uma diversidade enorme de gêneros no mercado, quer seja em forma de revistas ou em livros, que atende a todos os gostos. No meu caso, em particular, há três obras do filósofo brasileiro, doutor em Educação, Mário Sérgio Cortella, que fazem parte do meu “rol de cabeceira”. São elas: “Não nascemos prontos”; “Qual é a tua obra?” e “Não espere pelo epitáfio”.
Para se ter uma ideia  do contido na primeira, das obras citadas, e na frase que dá título a obra, Cortella diz:” Gente não nasce pronta e vai se gastando; gente nasce não-pronta, e vai se fazendo”. A segunda obra mencionada é uma coletânea de inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética. A terceira, assim como a primeira, é uma coleção de provocações filosóficas.
Além de ter um conteúdo extremamente saudável de ser absorvido, cada capítulo de todos os livros é muito curto e independente dos demais. Assim, pode-se abrir qualquer um deles e saboreá-lo rapidamente, como um bom prato de fast-food.
E Você, se fosse levado a uma ilha deserta, que livro gostaria de ter, para lhe fazer companhia?


(*)Fernando Chagas da Costa é funcionário do Banco do Brasil há 30 anos e professor universitário, da área de Exatas, na Estácio de Sá/FAL e Faculdade de Administração e Negócios/FAN (conveniada da FGV em Alagoas).

Um comentário:

  1. Não perca tempo e siga as ótimas dicas sobre uma boa e descontraída leitura. Em todo caso, se não gostar das dicas, lembre-se que a leitura - seja ela qual for, pode ser um ótimo remédio para mentes desocupadas.
    Parabéns para o Fernando e tbm para o Argonauta.
    Abraços aos conterrâneos.

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