Piscina da casa de Ricardo Teixeira no condomínio Sunset Island, em Miami |
Acusado de receber propina na
Fifa e sem apoio da presidenta da República, Dilma Rousseff, Ricardo Teixeira
renunciou ao comando do futebol brasileiro no dia 12 de março de 2012, após 23
anos no poder, para exilar-se nos Estados Unidos. Lá, leva uma vida maravilhosa,
com direito a mansão em um conjunto de ilhas, carros e barco de luxo.
O relato está em reportagem da "Folha de S. Paulo"
desta quarta-feira. A residência do ex-presidente da CBF fica no condomínio
Sunset Island, na baía de Biscayne, em Miami, formado por quatro ilhas
interligadas. O imóvel mais barato do local custa R$ 6 milhões, o mais caro, R$
30 milhões.
No mais 'simples' (para os padrões locais), são quatro
quartos e não há vista para o mar; no melhor de todos, localização na orla e
sete dormitórios à disposição.
Documentos obtidos pelo jornal em cartórios da Flórida
constatam que uma empresa com sede em outra residência de Teixeira no Estado
norte-americano pagou 7,4 milhões de dólares (cerca de R$ 15 milhões) pelo
imóvel em Sunset Island ,
que tem casas à beira-mar e marina particular.
Com 615 m²
e construída em um terreno de 1.780
m² , a mansão de Teixeira já pertenceu a ex-tenista russa
Anna Kournikova, tem sete dormitórios, oito banheiros - um deles um spa -, e
sua marina, no último domingo, tinha ancorado um barco da marca italiana
Azimut, de 68 pés
e que vale 2 milhões de dólares (R$ 4 milhões). Um Porsche e duas Mercedes
estavam na garagem.
O ex-dirigente, que sequer anunciou sua renúncia (foi seu sucessor, José Maria Marin, quem o fez lendo uma carta escrita pelo mesmo), vive com a esposa e a filha adolescenteem Boca
Raron , a 65
km de Miami. Passa apenas os finais de semana em Sunset Island , para
onde pretende mudar-se de vez no final do ano, segundo familiares
confidenciaram à reportagem da "Folha".
O ex-dirigente, que sequer anunciou sua renúncia (foi seu sucessor, José Maria Marin, quem o fez lendo uma carta escrita pelo mesmo), vive com a esposa e a filha adolescente
Além de ser acusado de receber propina na Fifa, Ricardo Teixeira também está envolvido em vários casos nebulosos. O jornal cita, por exemplo, o do contrato da TAM com a CBF que beneficiava empresas de um amigo e não os cofres da entidade. Mesmo após a renúncia, recebia salário mensal de R$ 98 mil, renda que deve acabar em março, quando fará um ano de que deixou o cargo.
Por: espn.com.br
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