sábado, 7 de setembro de 2013

CERU desfila em 07 de Setembro.

O CERU desfilou neste dia 07 de Setembro de 2013, na cidade de Bom Conselho.

































Ex-alunos do São Geraldo desfilam em 07 de Setembro.

Os ex-alunos da escola São Geraldo desfilaram neste dia 07 de Setembro de 2013.
















Maçonaria abre desfile de Sete de Setembro.

Os maçons pertencentes a Loja Maçônica Segredo e Caridade da cidade de Bom Conselho fizeram a abertura do desfile Cívico em comemoração ao Sete de Setembro. Foi realizado o hasteamento dos pavilhões na Praça da Bandeira pelas seguintes autoridades: 
Pavilhão Nacional - Dr. Daniel Brasileiro, venerável da Loja Maçônica.
Bandeira de Pernambuco - Sr. Paulo Luna, deputado Federal da Maçonaria.
Bandeira do município de Bom Conselho - Sr. Danilo Godoy, prefeito do município.
Logo após o hasteamento, todos os presentes, deslocaram-se para a Praça D. Pedro II, onde o maçom Dr. José Tenório proferiu o discurso em nome da Loja Maçônica.
O prefeito, Danilo Godoy, discursou logo em seguida, onde fez a abertura oficial dos desfiles em comemoração a Independência do Brasil.








































     

COLUNA ENSAIO GERAL: SETE DE SETEMBRO

Crônicas de Bom ConselhoPor: Alexandre Tenório




Fui intimado pelo nosso amigo Emanuel Leonel para escrever uma crônica sobre o 7 de setembro em nossa cidade.
A Maçonaria “segredo e caridade” tem por obrigação de abrir o desfile de 7 de setembro, é tradição que denota muitos anos. Sabemos que o patriarca da independência “José Bonifácio” era maçom, e que foi a Maçonaria uma das principais instituições que apoiou a nossa independência.
Confesso aos senhores que sempre fui fã do 7 de setembro, quando aluno aqui em nossa cidade, ficava contando os dias para a chegada do 7 de setembro. Na noite que antecedia o 7 de setembro eu quase não dormia, e logo cedo estava de pé, minha avó fazia um café da manhã reforçado, que era para não desmaiar na hora do desfile.    A farda do São Geraldo estava engomada, se você colocasse ela em pé ela ficava.

Estou eu em frente ao Bando do Brasil quando vem o desfile da Maçonaria, era 8 horas da manhã, todo maçom vestindo um terno preto, com um avental colorido na cintura, neste meio eu vejo que um deles se destaca pela a quantidade de medalha estampada no peito, eram mais de 10 medalhas, este brioso maçom, era meu compadre Zé Félix, você sentia no seu semblante o orgulho de esta desfilando com aquelas medalhas, então eu não me contive e gritei –Zé Félix – ele olhou para mim e abriu aquele sorriso, então eu perguntei – ONDE FOI A GUERRA QUE TU FOSTE PARA GANHAR TANTA MEDALHA? – então ele prontamente disse – VAI TE LASCAR – e saiu com uma cara de comer bicho.

A Maçonaria e a Independência do Brasil.

A influência decisiva da Maçonaria na Independência do Brasil é um assunto pouco comentado fora dos círculos maçônicos e, apesar da ampla documentação existente a este respeito, é difícil encontrar entre os leigos aqueles que conhecem um mínimo sobre este assunto.

Certamente a Independência foi o produto dos esforços de diversos setores da sociedade que viria a ser a brasileira, mas muitos dos protagonistas deste evento eram maçons ilustres. Entre estes destacados articuladores da Independência, José Bonifácio de Andrada de Silva, Ministro do Reino, é sem dúvida uma figura de grande importância.

O Patriarca da Independência - como ficou conhecido – foi responsável por diversos fatos determinantes. Foi o primeiro Grão Mestre do Grande Oriente, fundada no início de 1822 no Rio de Janeiro, e que reunia as lojas então existentes.
Meses mais tarde, em julho do mesmo ano, influencia diretamente a iniciação do próprio Dom Pedro na maçonaria, e sua imediata elevação ao grau de Mestre Maçom.
No mês seguinte outra figura proeminente, Joaquim Gonçalves Ledo, entra decisivamente em cena. Durante viagem do Grão Mestre José Bonifácio, o Grande Primeiro Vigilante Ledo assume uma reunião extraordinária do Grande Oriente.

Era Ledo quem verdadeiramente refletia o sentimento popular em relação ao tema, assume uma reunião e nesta reunião ele promoveu um discurso enérgico a favor da Independência, colocando imediatamente em votação a proposta, que foi aprovada.

Joaquim Ledo vinha sendo o mais enérgico incentivador da Independência no meio maçônico. Por diversas vezes encaminhou manifestos e exortações a Dom Pedro, ressaltando os pontos positivos da conquista da soberania brasileira. Tanto é assim que o dia 20 de agosto, data da reunião que exigia a Independência, é celebrado como o dia do maçom brasileiro.

A cópia da ata desta reunião memorável seguiu às mãos de Dom Pedro, quem leu seu conteúdo às margens do Ipiranga naquela tarde de 7 de setembro de 1822 e, diretamente influenciado por ela, pela inteligência de José Bonifácio e pelo entusiasmo de Joaquim Ledo, proclamou a Independência do Brasil.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Sete de Setembro! O que queremos para o nosso futuro?


Há 191 anos atrás, o Brasil tornou-se independente, oficialmente, a Independência do Brasil chega através da ação de Dom Pedro, Filho de Don João VI, que à beira do rio Ipiranga, ergue bravamente sua espada, ao som do brado retumbante 'Independência ou morte', e rompe, assim, os últimos laços coloniais entre Brasil e sua Metrópole Portugal. Mas, esta é uma história antiga, escrita nos antigos livros didáticos, que não levava em conta as conjunturas políticas, econômicas e sociais da época.

Hoje, com o advento de uma história viva, que procura compreender a época para entender o evento histórico, que busca explicações para indagações, como, por exemplo: “A independência seria resultado de acontecimentos de um único dia? Ou resultado de um processo histórico? D. Pedro foi o único agente responsável pela independência brasileira? Qual o benefício ou motivo de libertar o país de Portugal, mas continuar nas mãos de um membro da família Real Portuguesa? Independência é sinônimo de liberdade? Essa liberdade alcançou todas as pessoas no Brasil? E se D. Pedro não tivesse proclamado a independência do Brasil, outros a fariam?” As perguntas são várias, as respostas também, e isso é o que torna a História uma disciplina viva, atraente e em constante transformação.

As transformações ocorridas no Brasil, desde aquela tarde de Sete de Setembro de 1822, foram diversas, variadas, direitos foram conquistados, lutas foram vencidas, mas há ainda muito que se conquistar e lutas para vencer.

Tínhamos um Brasil no século XIX, escravocrata, agrário, hierárquico, elitista e monárquico; tínhamos um Brasil no século XX, liberal e opressor, democrático e ditador, rico e miserável e agora temos e queremos um novo Brasil para o século XXI:

Cidadania: Temos hoje um país que não cuida das suas crianças, muitas são abandonadas nas ruas à sua própria sorte ou deixam a escola para se entregar ao trabalho infantil; temos um país que ignora seus idosos, maltrata suas mulheres e discrimina suas minorias, como negros, índios, homossexuais e etc...

Queremos um país cidadão, que privilegia seu povo, muitas foram as conquistas, mas, queremos mais crianças felizes, na escola e aprendendo, mais respeito àqueles que solidificaram nossa nação através de anos de trabalho; assim como respeito e dignidade para todos os brasileiros e brasileiras.
Natureza: Teus risonhos, lindos campos, tinham mais flores; hoje seus campos não florescem mais, seu céu poluído e suas matas destruídas, sua água contaminada e seus animais contrabandeados.
Queremos mais vida para nossos bosques, uma exploração sustentável para nossa natureza, defesa dos nossos ricos e belos recursos naturais.

Cultura: A cultura brasileira, popular ou clássica, imaterial ou patrimonial, vem sofrendo através do tempo uma desvalorização ou desprezo por grande parte de seu povo, que ignora a sua grandeza e com isso, é contaminado com o chamado “estrangeirismo”, ou seja, preferência pela cultura de outros países em detrimento do seu próprio.
Queremos mais cultura, para ter assim um povo menos alienado, jovens com livros nas mãos, respeito ao patrimônio cultural brasileiro.

Sociedade: O povo heróico, brasileiro, trabalhador e cumpridor de seus deveres, especialmente nos grandes centros, acorda cedo para um dia de trabalho digno, mas as vezes mal remunerado, falta um bom sistema de transporte público, não se tem certeza se voltará para casa sem ser assaltado ou coisa pior, o sistema de saúde não o atende com dignidade.
Queremos mais respeito ao povo, salários que condizem com a realidade diária, que a paz supere a violência, que a corrupção de má utilização do dinheiro público, por parte de alguns governantes, seja um mal extirpado da nossa sociedade, para que a população seja bem atendida em seus direitos.

Educação: Existe a consciência de que talvez nunca teremos um país perfeito, mas também existe a vontade de estar sempre em busca de um país melhor para todos, falamos hoje em Independência, que, em alguns casos é sinônimo de liberdade, por isso, hoje existe o clamor pela quebra dos grilhões da corrupção; da ignorância; do preconceito; da violência; dentre outros, que aprisionam o povo brasileiro.
Acreditamos que só a educação liberta, que a educação leva as pessoas a se conhecerem melhor e também a conhecer e respeitar o próximo. A ignorância e a alienação é um mal que só a educação pode curar; acreditamos que não adianta ficar parado e só reclamar dos governos, se nada fazemos para mudar a situação, aquele que joga o lixo em qualquer lugar ou desperdiça água ou luz, não pode reclamar das mudanças bruscas na natureza ou más colheitas, aquele que ignora e discrimina o próximo, não pode reclamar da violência.

Por essas e outras que a educação é o caminho para transformar o Brasil em algo mais que o país do futuro, mas sim no país do presente, forte, feliz e para todos, “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.

Tenham um bom feriado!

Felipe Alapenha responde! Por onde anda Judith?


Em tempos de salários que atrasam, de corte de energia e tantos outros desmandos que vêm acontecendo na terra que a gente ama, não são poucas as pessoas que me perguntam a mesma coisa, na rua, quando eu vou a Bom Conselho: cadê Judith? Como é que ela está? Quando vai aparecer?
Judith Alapenha, hoje, é esta que está aí! A Judith que pouca gente conhece, feliz, cercada de amigos, tranquila e, por enquanto, nem um pouco preocupada com esse troço chamado política. Muita gente cobra uma postura firme da ex prefeita com relação aos atos da administração municipal. Querem ela nas rádios, denunciando, cobrando, como fizeram com ela assim que assumiu a prefeitura, em 2009. Não vai acontecer, creio eu. Não é esse seu estilo. Judith está cuidando da sua família, cuidando de si, cuidando do que é nosso, e está feliz com isso. Realizada e muito tranquila com o que fez, com o trabalho que mostrou a Bom Conselho, com a sua forma de administrar. Se não houve a aprovação nas urnas, talvez fosse pela vontade, sempre salutar do povo, de querer mudar, mudar para melhor. Pena que, a julgar os comentários que a gente escuta, essa mudança veio para muito, muito pior. Coisa que a gente já sabia que ia acontecer. Uma coisa é ser pedra. Outra bem diferente é ser vidraça.

Ainda assim é vida que segue, a nossa e a de Bom Conselho. Sempre com a certeza de que esse reconhecimento, do trabalho sério da minha ex prefeita um dia ia ser reconhecido, ainda que em uma situação tão adversa como a que vive nosso município. Isso não nos alegra, muito pelo contrário. Mas conforta, pela certeza que temos agora que ter pautado absolutamente todas as atitudes e decisões à frente da prefeitura no princípio da HONESTIDADE ia permitir dormir de cabeça tranquila todos os dias assim que minha mãe saísse, de cabeça bem erguida, pela porta da frente daquela prefeitura. Ia permitir ter o reconhecimento do povo. Tarde, mas não falho.
Felipe Alapenha

Agora, com muita paz de espírito, a gente vai aproveitando nossa vida e torcendo muito para que as coisas se consertem em Bom Conselho, e rápido! Aproveitando momentos como este, junto aos amigos. Política nunca mais? Eu sinceramente espero que sim, para o bem da nossa família. Mas o nunca sempre é uma palavra muito certa para um contexto tão incerto.

O registro é da noite do último sábado (31), na casa do casal Rubens Ribeiro e Marcia Maria, a quem a gente agradece a hospitalidade e o carinho que eles sempre nos proporcionam. Prazer também enorme de poder voltar à Rainha Isabel, terra que tive o prazer de trabalhar, guardando excelentes lembranças até hoje, daquele lugar e da sua gente.
Texto postado no Facebook de Felipe Alapenha e autorizado pelo mesmo, para postagem no blog.