terça-feira, 30 de setembro de 2014

40 mil vozes se unem no Recife para dizer que "agora é lá e lô"

40 mil vozes se unem no Recife
para dizer que "agora é lá e lô"


Em mega festa no Cais da Alfândega, Paulo Câmara e Marina Silva emocionam pernambucanos
Um encontro para marcar história. Cerca de 40 mil pessoas acompanharam no Recife, às margens do rio Capibaribe, o grande comício conjunto de Paulo Câmara e Marina Silva (ambos do PSB), respectivamente, candidatos a governador de Pernambuco e presidente da República, nessa segunda-feira (29), no Cais da Alfândega. Vindos de todas as regiões do Estado, os pernambucanos mostraram que vão votar fechado na escolha de seus governantes nas esferas estadual e federal, assim como no candidato da Frente Popular ao Senado, Fernando Bezerra Coelho (PSB), mostrando que, como diz o jingle da campanha socialista, "agora é lá e lô".
Precedido por um coro de 40 mil vozes cantando Madeira do Rosarinho, frevo de bloco que se tornou um hino da Frente Popular, Paulo ressaltou a sintonia entre o projeto que mudou Pernambuco nos últimos oito anos e aquele que Marina representa para o País, ambos tendo no ex-governador Eduardo Campos seu idealizador. "O tempo bom de Pernambuco só está começando, depende só de continuarmos no caminho certo. E depende de levarmos esse tempo bom para o restante do País, para o Brasil voltar a crescer, se desenvolver; mas com transparência, sem corrupção, sem fisiologismo, olhando para aqueles que mais precisam", defendeu o candidato.
O socialista lembrou que os adversários afirmaram que tanto Eduardo, em 2006, quanto o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), em 2012, não conseguiriam se eleger. Após as suas respectivas vitórias nas urnas, diziam, não cumpririam o que prometeram. "É o que está acontecendo agora. Já perceberam que, com a ajuda de vocês, eu vou ganhar a eleição. E começam a colocar em dúvida o cumprimento das nossas propostas. Pois eu venho de uma escola de gente que cumpre seus compromissos. E eu vou cumpri-los todos", garantiu.

Marina Silva disse sentir-se acolhida e abraçada em Pernambuco, pela energia com que foi recebida, tanto no evento anterior, em Caruaru, quanto no do Recife. Ela pediu que, até o dia 5 de outubro, cada um de seus eleitores e de Paulo consiga um ou mais votos para ambos, "para surpreender aqueles que achavam que já tinham vencido"; e elogiou seu correligionário. "Eduardo escolheu o mais jovem entre tantos nomes possíveis, por ter percebido em Paulo uma grande semente para se tornar uma frondosa árvore e que vai gerar muitos frutos para Pernambuco. Elegê-lo é um dever dos pernambucanos, como forma de homenagear o ex-governador", defendeu a ex-senadora, sob os aplausos dos presentes.

Em um discurso que encheu de emoção o Cais da Alfândega, João Campos, filho de Eduardo, lembrou mais uma vez o legado do pai, afirmando que o povo pernambucano dividiu com a família a tristeza pela morte do líder, e os brasileiros choraram pelo futuro que ele representava. "Meu pai apontou o caminho, mostrou como esta frente deveria marchar unida para continuar o desenvolvimento deste Estado. Indicou Paulo, um jovem que já era um líder dentro de seu Governo. Um líder não se faz, nem se cria, ele tem vocação. Ao morrer, meu pai transformou-se em seus sonhos e ideais. Por isso estou aqui. Porque devo, a ele e à sua memória, falar  sobre os seus sonhos ao povo de Pernambuco e do Brasil", salientou.

Candidato a vice na chapa presidencial, Beto Albuquerque (PSB) recordou a amizade de anos com o ex-governador e apontou a importância da eleição estadual. "Eu e Marina viemos aqui para dizer que o 'vira-virou' aconteceu, e Paulo, como prevíamos, vai ganhar a eleição, vai dar um chocolate na turma que já tinha pegado na taça, dando a vitória por favas contadas. Viemos aqui para falar que é de Pernambuco que vamos levar para o Brasil a nova política", discursou o gaúcho, citando programas estaduais que fizeram Eduardo ser reconhecido anos a fio como o melhor governador do Brasil, como o Pacto pela Vida, as escolas em tempo integral, o Mãe Coruja.

"Marina, Paulo Câmara vai liderar o generoso povo de Pernambuco, a partir de 2015, e será o responsável por levar adiante os sonhos e bandeiras que Eduardo defendia. Ele será o grande avalista de seu mandato como presidente da República. Estará com você, no tempo bom e no tempo ruim", previu o candidato ao Senado, Fernando Bezerra Coelho, para quem os pernambucanos estão unidos em defesa destes ideais, "do cais ao Sertão".


AGENDA Paulo Câmara desta terça-feira, 30 de setembro


22h - Debate TV Globo
Local: Rua José Dias Raposo, 1000. Ouro Preto, Olinda








Agenda Armando Monteiro 30.09


Agenda de Armando Monteiro (PTB), candidato a governador da coligação Pernambuco Vai Mais Longe, neste terça-feira (30):
 
A partir das 22h -  Debate entre os candidatos na TV Globo
Local: Morro do Peludo, s/n, Ouro Preto, Olinda/PE

 
Mais informações:
César Rocha - (81) 8604.4453
Flávio Moraes - (81) 9438.9501

* Coligação Pernambuco Vai Mais Longe: PTB, PT, PDT, PRB, PSC e PTdoB

Armando defende projeto para tirar Paulista do atraso


Créditos das fotos: Leo Caldas

Armando defende projeto para tirar Paulista do atraso


O candidato ao governo do Estado Armando Monteiro (PTB) esteve na tarde desta segunda-feira (29) em dois bairros de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, para uma caminhada. Durante o ato político, que passou por Jardim Paulista Baixo e Paratibe, Armando garantiu que, no seu governo, vai levar o município de volta aos tempos em que seu parque industrial era referência para Pernambuco inteiro.

Em rápido discurso na Praça da Liberdade, em Paratibe, Armando salientou que tem compromisso com Paulista. "Paulista já deu muito a Pernambuco. E Pernambuco precisa devolver o muito que Paulista já lhe deu. A partir da nossa vitória, vamos conduzir um projeto que vai conduzir Paulista a um lugar muito melhor", afirmou o candidato.

Armando aproveitou para denunciar o que chamou de uma onda de boatos sórdida, de difamação, de calúnia. Mas isso nos dá mais força pra enfrentar essa luta", disse o petebista. "Estão espalhando que eu sou contra a reforma do mercado de  Paratibe. Vejam que coisa absurda. Então que fique o registro: é mais uma baixaria, mais um lance dos amarelos que estão preocupados com a gente."

Durante a caminhada, Armando recebeu uma lista de propostas de representantes do transporte alternativo. "Temos que construir na matriz do sistema de transporte coletivo um espaço para o transporte alternativo. Mas isso tem que se dar no marco de uma regulamentação adequada, com disciplinamento e com a garantia de que o interesse coletivo será preservado." Na semana passada, Armando se encontrou com loteiros em Caruaru e anunciou a volta do pagamento escalonado do IPVA.

DEBATE - Ainda durante a caminhada, Armando falou sobre o debate da Rede Globo, que ocorre na noite desta terça-feira (30). "É a melhor expectativa possível. Nesse momento as pessoas vão ter o interesse em poder ouvir as propostas e acompanhar o debate", concluiu.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Homem ameaça família com arsenal caseiro em Bom Conselho

 José Luiz Jacó Rodrigues dos Santos, de 25 anos, causa terror em sua família, provocando ameaças aos seus pais e irmãos, com um verdadeiro arsenal (facas, facões, pregos, foices e uma espingarda feito por ele). A família é residente no sítio Pau Ferro, Zona rural de Bom Conselho.

Segundo sua mãe, seu filho batia em seus irmãos (uma adolescente, e um casal com problemas mentais), além de ficar ameaçando matá-los com as armas. Nessa segunda-feira (29), os familiares não suportaram a situação e procuraram a ajuda da polícia militar, que ao chegarem ao local, José Luiz, havia fugido. Os policiais recolheram o arsenal.






Teresa Leitão minimiza saída de corrente do PT: "São minoritários"

A coordenação do PT em Pernambuco, por meio de uma nota, repudiou a posição anunciada pelo PT de Lutas e Massas (PTLM), uma das correntes do partido, que decidiu romper com a coligação Pernambuco Vai Mais Longe e apoiar a candidatura de Paulo Câmara (PSB) ao governo do estado e de Fernando Bezerra Coelho (PSB) ao Senado Federal.

Na nota, a coordenação do PT estadual afirma que é "inaceitável e inadmissível" a posição do PTLM, que afronta "decisões legítimas" tomadas pelo partido, que culminaram com a aprovação dos nomes de Armando Monteiro (PTB) para disputa do Executivo estadual e de João Paulo (PT) como postulante ao Senado. A nota faz questão de ressaltar que o grupo dissidente é minoria no partido e que, ao decidir apoiar os candidatos da Frente Popular, "se excluiu do PT". A decisão tomada pelo PTLM é definida como "apequenada, típica dos que priorizam seus interesses em detrimento do projeto de mudanças que o PT lidera".

A presidente estadual do partido, Teresa Leitão, minimizou a saída do PTLM. "Vamos seguir adiante. Eles são muito minoritários", afirmou. Ainda de acordo com ela, qualquer decisão sobre o caso será tomada apenas após as eleições. "Não vai ter retaliação, eles que estão retaliando. Vamos seguir com a campanha e depois tomamos uma decisão". Ela afirmou, entretanto, que Gilson Guimarães, membro da executiva estadual do PT e coordenador da campanha de Dilma Rousseff em Pernambuco, será afastado de suas funções na coordenação.

A versão da PTLM

O PT de Lutas e Massas, declarou por meio de nota divulgada no último domingo (28) que não apoiará as candidaturas de Armando Monteiro para o governo do estado e João Paulo para o Senado Federal. A uma semana das eleições, a corrente afirmou ainda que passará a apoiar a chapa majoritária da Frente Popular, composta por Paulo Câmara (PSB) e Fernando Bezerra Coelho (PSB).

Na nota, a corrente relembra a embate interno ocorrido no PT para definição da Prefeitura do Recife em 2012, afirmando que desde então, "as posições políticas vêm sendo tomadas sem a necessária discussão com a base partidária". A corrente do PT afirma ainda que a decisão pelos nomes de Armando Monteiro e João Paulo para composição da chapa majoritária estadual ocorreu de forma "antidemocrática e arbitrária".

Gilson Guimarães, um dos líderes da dissidência, aponta que apesar de a corrente ter acatado a escolha de Armando e João Paulo, sempre houve insatisfação dentro do PT. De acordo com Gilson, umas das razões do rompimento do PTLM foi o fato de os dois candidatos esconderem Dilma nas suas campanhas, além de não promoverem a reeleição da petista. "Armando não tinha compromisso direto com a candidatura de Dilma. Carros de som dele no interior, por exemplo, só tocavam a  música dele, não tocavam a de Dilma", afirma.

Armando e João Paulo, de acordo com Gilson, temiam que o uso da figura de Dilma gerasse desgaste em suas candidaturas."Eles tinham a avaliação de que se colasse a campanha com Dilma, ela puxaria os dois para baixo. De repente, eles começaram a fazer o movimento contrário", avalia Gilson, ressaltando que a mudança de opinião veio junto com a queda nas pesquisas e o consequente crescimento da Frente Popular.

De acordo com Gilson, um comitê para promover unicamente a candidatura de Dilma foi criado no estado para receber os partidos que apoiam a presidente nacionalmente, mas não fazem parte da coligação Pernambuco Vai Mais Longe. Recentemente, porém, aliados de Armando começaram a "forçar a barra" tentando fazer uma agenda única, o que tornou a situação insustentável. Ele ressalta que outras cinco correntes do PT estadual também não apoiam Armando, mas optaram por não expor o posicionamento.

Questionado pela razão da nota de apoio à Frente Popular ter sido divulgada tão próxima da eleição, Gilson afirmou que o PTLM formulou o documento no último dia 23, mas considerou que o momento atual era o "mais oportuno".Ele ressaltou também que, mesmo que Armando Monteiro vença a eleição, a posição das correntes divergentes vai trazer uma discussão interna no PT estadual. A nota do PTLM enfatiza que a decisão foi tomada por 80 diretores municipais do PT, cinco presidentes municipais do PT, três dirigentes estaduais do PT e dois membros da Executiva Estadual do PT. 

Celpe prepara esquema especial para as eleições

Celpe realiza ações preventivas e prepara esquema especial para as Eleições 2014



Recife, 29 de setembro de 2014 – Para que no próximo domingo (05.10) as urnas eletrônicas possam receber os votos de mais de 6,5 milhões de eleitores em todo o Estado, a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) vem trabalhando preventivamente nos últimos meses, inspecionando e promovendo manutenções nos circuitos elétricos que atendem aos 3.407 locais de votação, além de cartórios eleitorais e centros de apuração. Um esquema especial de atendimento a eventuais situações de emergência foi também montado, com cerca de 700 profissionais em escala de plantão e equipes posicionadas em locais estratégicos.

O esquema especial tem início na próxima sexta-feira (03), com a suspensão temporária dos desligamentos programados para ações de manutenção, e abrange todo o território pernambucano, inclusive a Ilha de Fernando de Noronha. Ações preventivas para assegurar uma maior confiabilidade do sistema serão concluídas até o final de semana.
Durante todo o domingo, atenção redobrada será dirigida às unidades centrais do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Além disso, serão disponibilizadas equipes de plantão nas proximidades dos principais prédios eleitorais. Eletricistas, técnicos e engenheiros estarão atuando durante 24 horas para garantir o restabelecimento da energia nos locais de votação, em casos de eventuais interrupções.

Os municípios do interior recebem cobertura por meio das unidades regionais de manutenção de linhas e redes, de subestações e de automação de energia. Na capital, as equipes estarão sob a responsabilidade das áreas metropolitanas Norte e Sul.
Para facilitar a comunicação com o TRE, a Celpe disponibilizou uma linha direta com o Centro de Operações Integradas (COI) da Celpe, por meio do qual, o acionamento das equipes da prontidão será imediato. O esquema especial para as eleições será mantido até o meio-dia da segunda-feira (06).
Em Gravatá, carreata de Paulo arrasta mais de 1,3 veículos
Moradores receberam o socialista com entusiasmo

A uma semana da eleição, a população de Gravatá, no Agreste, ocupou as ruas para dar o seu recado: está fechada com Paulo Câmara (PSB). Ao lado do seu companheiro de chapa, Fernando Bezerra Coelho (PSB/Senado), do ex-prefeito Joaquim Neto (PSDB) e de postulantes proporcionais, o candidato da Frente Popular comandou a mais expressiva carreata já vista no município. Mais de 1,3 mil veículos, entre carros e motos, percorreram os principais bairros da cidade, espalhando o amarelo e os bons sentimentos que tanto têm marcado o caminho de Paulo rumo ao Palácio do Campo das Princesas.

À medida que a Caravana 40 passava pelas ruas de Gravatá, mais pessoas se posicionavam nas calçadas, portas e janelas com suas bandeiras, faixas e adesivos em apoio a Paulo. O entusiasmo dos gravataenses deixou o socialista emocionado e ainda mais confiante em uma bonita vitória no próximo domingo (5).

"Eu só tenho a agradecer a vocês por essa recepção. Muito obrigado, Gravatá! Esse carinho todo só fortalece ainda mais a nossa caminhada e o meu compromisso de governar, a partir de 2015, para esse povo. Vocês terão um governador presente no município", indicou Câmara.

Muitos moradores de Gravatá fizeram questão de registrar com seus celulares e máquinas a passagem do futuro comandante do Executivo de Pernambuco pelas ruas da cidade. "Eu vou votar nele, então, não podia deixar de fazer uma foto bonita do dia em que meu governador passou aqui na frente. Não podia mesmo", reforçou a dona de casa Alvanira Reis. "Vai ser uma lembrança que vou guardar no coração. Tenho uma foto de Paulo Câmara, o governador escolhido por Eduardo Campos", destacou a aposentada Maria de Fátima da Silva.

CARUARU - Antes de Gravatá, a comitiva da Frente Popular desembarcou em Caruaru, na tarde deste domingo (28), para uma carreata quilométrica, que percorreu as principais vias urbanas do município. A cada esquina, a cada casa, os moradores que não levaram seus veículos às ruas aguardavam com bandeiras, faixas, camisas e cartazes, provando que a Capital do Agreste aprova em peso o projeto que vem mudando Pernambuco, nos últimos oito anos, e quer seguir avançando.

Se a multidão nas ruas mostrou a unidade do eleitorado caruaruense pelo bem de Pernambuco, o quadro não era diferente entre aqueles que acompanhavam os candidatos, no carro que encabeçava o cortejo. Ao lado de Paulo e Fernando, estavam o governador João Lyra Neto (PSB) e o prefeito José Queiroz (PDT), além dos candidatos a deputado federal, Wolney Queiroz (PDT), e estadual, Laura Gomes e Raquel Lyra (ambas do PSB).

OBS: O crédito do fotógrafo consta no nome da foto.

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Armando: "Vamos colocar a Zona da Mata no centro da agenda econômica"

Armando: "Vamos colocar a Zona da Mata no centro da agenda econômica"

Créditos das fotos: Alexandre Albuquerque

Armando: "Vamos colocar a Zona da Mata no centro da agenda econômica"


A recuperação econômica da Zona da Mata Sul é um compromisso inadiável de Armando Monteiro (PTB) como governador do Estado. Foi essa a tônica dos discursos de Armando em sua passagem pela região neste domingo (28). Faltando uma semana para a eleição, o petebista esteve em Palmares e Catende, onde realizou carreatas e comícios.

Em Palmares, Armando foi recepcionado pelo ex-prefeito José Otávio (PHS). Ao lado do senador Humberto Costa (PT), o petebista lembrou que a Mata Sul foi esquecida pelo governo do Estado. "A região foi abandonada. Por isso, se eu for eleito, a Mata Sul vai voltar ao centro da agenda econômica de Pernambuco. Quando eu entrar no Palácio do Campo das Princesas, a Mata Sul entrará junto", destacou. "Quero inaugurar um tempo em que a região vai contabilizar o que ganha e não o que perde."

Em Catende, Armando apontou outros problemas que assolam a região, como as deficiências nas áreas de saúde, educação e segurança. "Nós precisamos dar uma virada na segurança. A família pernambucana voltou a ficar com medo. Venderam o Pacto pela Vida como uma propaganda de governo. No mundo real, a situação é diferente. Vamos contratar e distribuir melhor os efetivos e resolver os problemas dos municípios que não têm delegado", afirmou.

Armando ainda estendeu sua preocupação à área da saúde. "De que adianta construir hospitais se faltam médicos e medicamentos? Vamos oferecer uma saúde mais humanizada. As pessoas não podem ficar esperando até oito meses pelo resultado de um exame", concluiu.

domingo, 28 de setembro de 2014

Le Petit Bistrô promove o "Festival Italiano"



O "Le Petit Bistrô" não para com as novidades!
Nesse final de semana dias: 26, 27 e 28 (sexta, sábado e domingo) de setembro, estará novamente promovendo o “Festival Italiano.”

Com pastas "Mama Mia", de tirar o fôlego!
Massas a partir de R$ 15,90 e você ainda escolhe o molho.



Cardápio:
♡pizzas folha( blaquet e de peru, peperoni, Rosbife em fatia, camarão, lombo canadense em fatia, 4 Queijos, etc:.)
♡Nhoque
♡Canelonnes
♡Raviolis
♡Papadelle
♡Talharime negro com camarões em bola.
♡ entre outras deliciosas massas.

Venham conferir e desfrutar da culinária italiana!

Após reportagem da Veja, Marina diz que acusações estremessem a República.

'Acusações de Paulo Roberto Costa fazem estremer essa República', diz Marina.

Felipe Frazão
A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, durante coletiva de imprensa em São Paulo, neste sábado (27)
A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, durante coletiva de imprensa em São Paulo, neste sábado (27) (Paulo Whitaker/Reuters)
A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, cobrou neste sábado o aprofundamento das investigações do escândalo da Petrobras, que ganhou contornos eleitorais após VEJA revelar na edição desta semana que a campanha de Dilma Rousseff procurou o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa para pedir "ajuda" de 2 milhões de reais na campanha de 2010, conforme disse o ex-diretor da estatal em seu depoimento às autoridades. Marina exigiu medidas "urgentes e severas contra os que causaram dolo aos cofres públicos". 
"Eu quero ter as informações. Queremos que os autos atestem o que ele está dizendo. Ele está fazendo acusações muito graves que fazem estremecer essa República", disse Marina. "Que a Justiça faça a investigação, que seja concluído o trabalho da Polícia Federal, do Ministério Público e de todas as instituições que estejam envolvidas [na apuração] desse lamentável episódio, para que se tenha o veredito de culpar os culpados e puni-los ou inocentar quem for inocente. Não costumo fazer política utilizando a corrupção, qualquer que seja ela e contra quem quer que seja, como forma de me promover", disse.
Marina voltou a dizer que Dilma tem "responsabilidade política" pela indicação dos diretores da Petrobras e afirmou que a empresa deixou as páginas econômicas e científicas dos jornais e revistas para aparecer nas páginas policiais. "Quero que as investigações sejam feitas, porque não costumamos nos promover enlameando a honra das pessoas. Poucos políticos têm coragem de dizer isso, porque usam da corrupção para se promover. Eu quero combater a corrupção. Isso é um discurso de toda uma vida em relação ao PT e ao PSDB, a todos os mensalões que apareceram". afirmou.
Pesquisas - Em queda constante nas pesquisas de intenção de voto, Marina tentou passar confiança durante a entrevista e chegou a dizer que sua candidatura é "ascendente" e "quebrou a polarização" partidária no Brasil e acabou com "plebiscito" entre PT e PSDB. "Nunca imaginei que eles fossem se juntar. Elas gostam tanto da polarização que pela primeira vez na história desse país o PT e o PSDB estão juntos fazendo na mesma artilharia nos combatendo."
A presidenciável minimizou a perde de mais três pontos no Datafolha divulgado nesta sexta-feira: Marina caiu de 30% para 27%, enquanto Dilma Rousseff subiu de 37% para 40% e abriu treze pontos de vantagem. Aécio Neves (PSDB), subiu de 17% para 18%.
"O mais importante nas pesquisas é aquilo que nelas é constante, que o povo quer mudança", disse, ignorando que desde 3 de setembro o instituto também verifica a tendência de queda de sua intenção de voto. Marina aproveitou para alfinetar Aécio, cujos ataques, somados à artilharia petista, influenciaram em sua queda.
"Nós somos a candidatura ascendente, tanto a Dilma quanto o Aécio sabem disso. E nós já sabemos quem é a candidatura descendente, que não disputa o primeiro lugar e está disputando o segundo lugar há 12 anos", disse. "Talvez fosse melhor o Aécio se preocupar com o PSDB envelhecido".
 Marina comparou a contrapropaganda do PT a "um batalhão de Golias com artilharia pesada que a ataca dia e noite, sem parar". Marina disse que não fará "embate" no próximo debate na TV Record, mas criticou o endividamento de três em cada cinco famílias brasileiras e empregos "desaparecendo na indústria".
"Quem está preocupado com as pesquisas é aquele que gostaria de estar no segundo lugar e ir para o segundo turno e até agora continua no terceiro lugar [Aécio], e quem está no primeiro lugar [Dilma] gostaria de não ter segundo turno e sabe que vai ter. Um sabe que já está concorrendo ao segundo lugar e outro sabe que com esse o primeiro lugar será seu".
Candidato a vice-presidente na chapa de Mariana, o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS), classificou como "leviana" a citação ao ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em agosto, que aparece na lista de Costa como um dos beneficiários do "petrolão". "Contra a Dilma há uma acusação e contra o Eduardo há uma citação sem qualquer contexto", disse Albuquerque. O deputado disse que o PSB apoia a CPI sobre a refinaria Abreu e Lima, construída em Pernambuco.
PF - Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, o secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão, subordinado ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (PT), foi até a sede da Polícia Federal buscar informações sobre um inquérito aberto para apurar indícios de corrupção e prevaricação no Ministério do Meio Ambiente, no período em que Marina comandou a pasta no governo Lula, entre 2003 e 2008. Ao jornal, o ministério informou que Abrão apenas checou o andamento e o estágio atual do processo.  O inquérito foi arquivado em 2012 pelo Ministério Público por falta de provas contra funcionários da pasta. Ao comentar o caso, Marina defendeu sua gestão e disse que integrantes de sua campanha já tinham recebido denúncias similares - as informações seriam que a documentação do inquérito foi acessada de forma clandestina. Ela "repudiou a manipulação dos documentos".
"Repudiamos que estejam sendo usados os órgãos do Estado brasileiro para promover qualquer tipo de crime para acusar uma pessoa que está participando do processo político. Não achamos que o Estado brasileiro deva ser utilizado lançando mão de meios ilegais para prejudicar qualquer que seja o candidato", afirmou. "Para ser sincera, algumas pessoas da minha campanha receberam algumas denúncias anônimas de que estava sendo feito esse tipo de prática e que inclusive documentação estava sendo movimentada sem passar pelo sistema."

Aécio: informações de corrupção na campanha de Dilma em 2010 são 'assustadoras'

O candidato, que corre contra o tempo para angariar votos e chegar ao segundo turno, ainda classificou como "indecoroso" o modo de o PT administrar a corrupção

Bruna Fasano
O candidato à Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves, ao lado do ex jogador de futebol, Ronaldo, durante um comício de campanha na manhã deste sábado (27) em Osasco, na grande São Paulo
O candidato à Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves, ao lado do ex jogador de futebol, Ronaldo, durante um comício de campanha na manhã deste sábado (27) em Osasco, na grande São Paulo (Paulo Whitaker/Reuters)
O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, classificou de "assustadora" a informação de que a campanha que elegeu Dilma Rousseff em 2010 pediu dinheiro ao esquema do 'petrolão'. "É assustador o que vem acontecendo no Brasil. A cada semana, a cada dia, uma nova denúncia de corrupção. É extremamente grave", afirmou o candidato na manhã deste sábado. Reportagem publicada na edição desta semana de VEJA informa que Paulo Roberto Costa, no processo de delação premiada, disse às autoridades que, no fim do governo Lula, o ex-ministro Antonio Palocci o procurou para pedir 2 milhões de reais para a disputa de então à Presidência da República.
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Dilma sai pela tangente ao comentar denúncia contra campanha de 2010


"É urgente que essas investigações sejam aprofundadas", disse Aécio, que prometeu, caso eleito, "tirar a Petrobras das garras desse grupo político que se apoderou da nossa maior empresa pública para fazer negócios".
O candidato, que corre contra o tempo para angariar votos e chegar ao segundo turno, ainda classificou como "indecoroso" o modo de o PT 'administrar a corrupção'. "Vamos estabelecer um combate sem tréguas à corrupção. No meu governo, independente de partidos políticos, se alguém for pego tendo cometido qualquer irregularidade não será tratado como herói nacional, como gosta de fazer o PT, será tratado com o rigor da lei", afirmou Aécio.

Durante entrevista na associação de jornais do interior de São Paulo, em Osasco, região metropolitana da capital paulista, o tucano afirmou que pretende "reestatizar e profissionalizar" a administração da Petrobras e tirá-la das "mãos de aliados políticos que usam os recursos do povo brasileiro para sustentar a base de apoio do governo".

Questionado sobre a importância da família para a sua formação, Aécio lembrou a influência do avô, o ex-presidente Tancredo Neves. E afirmou que na noite deste sábado irá "dormir em seu berço", a cidade mineira de São João Del Rei, para "buscar energias" e enfrentar a reta final da campanha. "Tudo que nós aprendemos nas nossas casas, com nossos pais e avós, como não roubar e não mentir, ter decência, respeitar os mais velhos e os próximos, tudo isso o PT está jogando pela janela pela sua sanha e obsessão pelo poder e pelo dinheiro", afirmou.

Acompanhado pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que tenta a reeleição, e pelo ex-jogador de futebol Ronaldo Fenômeno, Aécio reforçou que está confiante de que chegará ao segundo turno da disputa presidencial. Ronaldo fez coro com o presidenciável: "Vamos chegar lá e mostrar que de virada é mais gostoso. E a gente vai virar esse jogo".

Na última pesquisa de intenção de voto, divulgada pelo instituto Datafolha nesta sexta-feira, o tucano aparece com 18% das intenções, em terceiro lugar. A presidente Dilma abriu treze pontos de vantagem sobre a adversária do PSB, Marina Silva. Dilma tem 40% dos votos válidos e Marina, 27%. 

Dilma sai pela tangente ao comentar informação sobre campanha de 2010

Reportagem de VEJA informa que o ex-diretor da Petrobras disse em seu depoimento às autoridades ter sido procurado por Antonio Palocci em 2010 para abastecer caixa da campanha

Dilma Rousseff: novas denúncias de corrupção
Dilma Rousseff: novas denúncias de corrupção (Reprodução / TV Globo/VEJA)
A presidente Dilma Rousseff deu uma resposta evasiva neste sábado ao comentar a revelaçãode que o esquema de desvios na Petrobras pode ter abastecido o caixa de sua campanha em 2010. Como VEJA mostrou, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa revelou à Polícia Federal que Antonio Palocci, o todo-poderoso da campanha presidencial de quatro anos atrás, pediu uma "doação" de pelo menos 2 milhões de reais à campanha da petista. Os recursos viriam do petrolão, o esquema de corrupção da estatal, operado por Costa e integrado também pelo doleiro Alberto Yousseff.
Aécio: denúncias de corrupção na campanha de Dilma em 2010 são 'assustadoras'

Dilma disse que a reportagem é um “factoide”, mas não apresentou qualquer explicação convincente. Ela afirmou que o tesoureiro de sua campanha, José de Filippi, apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) todos os detalhes sobre as doações e os gastos eleitorais de 2010. “A minha campanha tinha um tesoureiro que se chama José de Filippi. Foi ele quem apresentou as minhas contas para a Justiça Eleitoral. Assinou, arrecadou, prestou contas e teve as contas aprovadas”, disse ela.

A resposta de Dilma nada explica, já que recursos desviados da Petrobras dificilmente seriam doados pelas vias oficiais – e não constariam, portanto, da contabilidade entregue ao TSE. Além disso, Dilma quis dar a entender que Antonio Palocci não tinha ascendência sobre a parte financeira da campanha. E a verdade é que o petista era muito mais poderoso e influente do que o tesoureiro, inclusive na hora de buscar verbas para o comitê.

A afirmação de Dilma foi dada antes de uma visita ao Expresso DF, um corredor de ônibus construído no Distrito Federal com recursos federais. A presidente falou à imprensa também sobre mobilidade urbana e defendeu a expansão do sistema de transporte público para que a classe média deixe se usar o carro diariamente. “A classe média no Brasil usa carro. Nós temos que fazer a classe média usar transporte público, dar qualidade para o transporte.”

Campanha de Dilma em 2010 pediu dinheiro ao esquema do 'petrolão'

Paulo Roberto Costa, no processo de delação premiada, diz às autoridades que, no fim do governo Lula, o ex-ministro Antonio Palocci o procurou para pedir 2 milhões para a nova disputa à Presidência

Rodrigo Rangel
O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, presta depoimento à CPI da estatal sobre a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, e as obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco
O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, presta depoimento à CPI da estatal sobre a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, e as obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco (Dida Sampaio/Estadão Conteúdo/VEJA)

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Há três semanas, VEJA revelou que o ex-diretor da Petrobras havia dado às autoridades o nome de mais de trinta políticos beneficiários do esquema de corrupção. A lista, àquela altura, já incluía algumas das mais altas autoridades do país e integrantes dos partidos da base de apoio do governo do PT. Ficou delineada a existência de um propinoduto cujo objetivo, ao fim e ao cabo, era manter firme a adesão dos partidos de sustentação ao governo. O esquema foi logo apelidado de “petrolão”, o irmão mais robusto mas menos conhecido do mensalão, dessa vez financiado por propinas cobradas de empresas com negócios com a Petrobras. À medida que avançava nos depoimentos, Paulo Roberto ia dando mais detalhes sobre o funcionamento do esquema e as utilidades diversas do dinheiro que dele jorrava. Era tudo tão bizarro, audacioso, inescrupuloso e surpreendente mesmo para os padrões da corrupção no mundo oficial brasileiro, que alguém comparou o esquema a um “elefante-voador” — algo pesadamente inacreditável, mas cuja silhueta estava lá bem visível nos céus de Brasília.
A reportagem de VEJA estampada na capa da edição de 10 de setembro passado revelou a mais nítida imagem do bicho. Ninguém contestou as informações. Agora, surge mais um “elefante-voador” originário do mesmo ninho do anterior. Paulo Roberto Costa contou às autoridades que, em 2010, foi procurado por Antonio Palocci, então coordenador da campanha da presidente Dilma Rousseff. O ex-diretor relatou ter recebido o pedido de pelo 2 milhões de reais para a campanha presidencial do PT. A conversa, segundo o ele, se deu antes do primeiro turno das eleições. Antonio Palocci conhecia bem os meandros da estatal. Como ministro da Fazenda, havia integrado seu conselho de administração. Era de casa, portanto, e como tal tinha acesso aos principais dirigentes da companhia. Aos investigadores, Paulo Roberto Costa contou que a contribuição que o ex-ministro pediu para a campanha de Dilma sairia da “cota do PP” na Petrobras.
Quando as autoridades quiseram saber se o dinheiro chegou ao caixa de campanha de Dilma em 2010, Paulo Roberto limitou-se a dizer que acionou o doleiro Youssef para providenciar a “ajuda”. Pelo trecho da delação a que VEJA teve acesso, Paulo Roberto Costa diz não poder ter certeza de que Youssef deu o dinheiro pedido pela campanha de Dilma, mas que “aparentemente” isso ocorreu, pois Antônio Palocci não voltou a procurá-lo.