quinta-feira, 23 de julho de 2020

Coluna Ensaio Geral: Fernando do Detran.

Por:
Alexandre Tenório


         Recebi com muita tristeza a morte de Fernando do Detran para alguns e Fernando Baixinho para os amigos.

 

         Comecei meu contato com Fernando, quando ele começou a trabalhar na sorveteria de meu pai na década de 80. Naquela época o parceiro dele era Marcos Guedes.

 

         A sorveteria foi vendida e Fernando tomou outro rumo, e para sua felicidade foi trabalhar no DETRAN, no qual terminou se aposentando.

 

         Fiz muitas farras com ele, um bom bebedor – calmo, bom papo e disposto amanhecer o dia na farra e dificilmente se embebedava.

 

         Certa feita foi uma turma para a corrida de jegue na cidade de Panela de Miranda, e lá chegando ao descerem do carro, um camarada disse - você comeu um ANU e deixou as asas do lado de fora, foi a deixa para a zona comer solta, pois, Fernando embora baixinho, tinha um vasto bigode preto, aí o motivo da comparação com as asas de um ANU.

 

         Fernando teve a infelicidade de adquirir geneticamente a diabete, pois quase toda sua família sofre do mal. Aos pouco a doença foi limitando o nosso amigo naquilo que ele mais gostava que era tomar sua bebidinha e jogar baralho.

 

         A sua família aceite as minhas condolências.


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