DICA
DE LEITURA: “A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS”
Por
Fernando Chagas da Costa (*)
Assisti
no cinema, essa semana, a mais recente adaptação de livro para as telinhas, em
cartaz aqui em Maceió. Trata-se do filme “A
MENINA QUE ROUBAVA LIVROS”, baseado na obra homônima do escritor
australiano Markus Zusak.
O
livro, que já virara best-seller quando do seu lançamento, em 2005, voltou a
figurar entre os dez mais vendidos em nossas livrarias, certamente impulsionado
pela produção da indústria hollywoodiana (que tem no papel principal a linda
garota Sophie Nélisse e ainda conta com os excelentes Emily Watson e Geoffrey
Rush, como os pais adotivos), pois grande parte, dos que tenham visto e gostado
do filme, certamente ficou com vontade de conhecer a obra escrita, pois, via de
regra, se um filme agrada e o roteiro foi baseado em uma obra literária já
existente, o livro que deu origem é muito melhor.
A
história, narrada pela Morte, que ficou tocada com aquela criatura que teve
diante de levá-la por algumas vezes, tem como palco a Alemanha da segunda
Guerra Mundial (entre 1939 e 1943) e a personagem principal é Liesel, uma
garota que é adotada por um casal alemão.
A
partir de um primeiro livro que ela fica com ele (rouba?), sem sequer saber
ler, Liesel, ao longo da história, vê no mundo das palavras uma forma de
aprender e vivenciar/moldar o mundo no qual faz parte. A busca por outras
obras, ainda que de forma ilegal torna-se rotineiro e vira seu propósito.
Ainda
que você veja o filme primeiro, que foi bem adaptado, não deixe de ler o livro,
pois a obra cinematográfica ficou mais leve do que o original, que tem fatos bem
mais duros da vida.
Como
diz a contracapa do livro: “Quando a Morte conta uma história, você deve parar
para ler”
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