Neste sábado, das 8h às 12h, cerca de 3.000 pessoas
devem ser atendidas por voluntários da ONG Reconectar, na Estrada do Arraial-
5058, Casa Amarela, durante o projeto Abraçando o Bairro.
Clínica médica, vacinação, nutrição, consultoria
jurídica, psicologia, aferição de pressão arterial, restauração de prótese
dentária, aplicação de flúor e teste de hepatite B e C são alguns dos serviços
que serão oferecidos para as pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade
social. Tudo isso após um nutritivo café da manhã.
Em sua 14ª
edição, o Abraçando o Bairro é uma
ação da ONG Reconectar que teve início há 4 anos. Os
idealizadores reúnem profissionais que estejam dispostos a dar atendimento
gratuito a um número cada vez maior de pessoas que moram em situação de risco
na região de Casa Forte e Casa Amarela (Comunidades Bananal, Cabocó, Vila
Esperança e Nossa Senhora da Conceição).
Além do projeto Abraçando o Bairro,
a ONG presta um atendimento diário às crianças com aulas de reforço,
artes marciais, dança e ações de dia das mães, dia das crianças, natal, entre
outras datas comemorativas. “A Reconectar se preocupa
com o ser humano. Não podemos esperar mais do
serviço público” disse Érico Santos, presidente da ONG e um dos
idealizadores do projeto.
Apesar da dificuldade de conseguir parcerias com
órgãos públicos e empresas para a ampliação dos atendimentos, Érico diz
que a Reconectar encontra em seus voluntários mais que a
doação financeira para sua realização.
Atualmente, a ONG tem 20 pessoas se revezando nas
atividades diárias e cerca de 50 em dias de ações maiores. O número poderia ser
bem maior. A todo momento, voluntários buscam mostrar a importância desse
trabalho para outras pessoas e conscientizar de que para muitos, aquele é um
dos raros momentos de atendimento especializado.
“Num momento onde, além da crise ética, moral,
política e econômica que o país está passando e notícias onde mostram os
desvios de verbas públicas são cada vez mais recorrentes, ações como esta,
mostram que o Brasil ainda é dos brasileiros e por isso, ainda é possível
acreditar em dias melhores”, destacou Kátia Rego Barros, voluntária
da ONG Reconectar.