Neste
ano, até o dia 17 de março, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) já identificou
a circulação de três vírus da influenza em Pernambuco: A(H1N1), A(H3N2) e B.
Esses vírus também já foram isolados em outros Estados brasileiros e países da
América, segundo boletins recentes do Ministério da Saúde (MS) e da Organização
Pan-Americana da Saúde (Opas). Dados do mais recente boletim epidemiológico de
Pernambuco revelam que, até o dia 17 de março, dos 174 casos de síndrome
respiratória aguda grave (SRAG), um caso foi positivo para H1N1. No mesmo
período de 2017, foram 264 ocorrências de SRAG, com 31 casos de H3N2, 5 de
influenza B e 2 do vírus sincicial respiratório (VSR).
Os
casos de SRAG são caracterizados por quadros de agravamento da infecção pelos
vírus respiratórios, o que exige internação de pacientes com febre, tosse ou
dor de garganta associado a desconforto respiratório.
Comparando
os dois anos (2017 e 2018), houve uma diminuição de 34% nos casos de SRAG este
ano. “Estamos com menos casos do que em 2017, mas continuamos atentos para
realizar as medidas necessárias sempre que for preciso. A população também deve
procurar imediatamente um serviço de saúde caso surjam os sintomas
característicos da SRAG ou síndrome gripal”, afirma a gerente de Prevenção de
Doenças Imunopreveníveis da SES, Ana Antunes.
No
caso da síndrome gripal, que engloba os casos leves, o Estado faz o
acompanhamento em quatro unidades sentinelas, localizadas no Recife (3) e em
Jaboatão dos Guararapes (1). Nessas unidades, semanalmente, são realizadas
coletas de amostras dos pacientes para identificar os vírus em circulação no
Estado. Também até o dia 17 de março, já foi confirmado um caso de influenza B,
1 de influenza A(H1N1) e 1 de influenza A(H3N2).
Vacinação
Entre
os dias 23 de abril e 1º de junho, o Brasil realiza a Campanha Nacional de
Vacinação Contra a Influenza. A vacina protege contra os três vírus em
circulação em Pernambuco: influenza A(H1N1), influenza A(H3N2) e influenza B. A
imunização é voltada para idosos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos,
gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filhos a até 45 dias), trabalhador
de saúde, professores, povos indígenas, pessoas portadoras de doenças crônicas
não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens
de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de
liberdade e funcionários do sistema prisional.