segunda-feira, 2 de julho de 2018
COLUNA ENSAIO GERAL: ZÉ BARROS GALEGO PARTE 1
Não conheci em
toda na minha vida, uma pessoa com mais presença de espírito que seu Zé Barros
Galego, quem mais se aproximou a ele foi Jacó Feliciano da (Japicanga).
Seu Zé Barros
tinha um raciocínio rápido, e era praticamente um semianalfabeto, imagino eu,
se este homem tivesse estudado.
O grande mérito
deste cidadão foi dar estudo a todos os seus filhos, ele tinha orgulho que seus
filhos fossem doutores, e também se orgulhava dos filhos dos amigos que eram
doutores.
Casado com dona
Judite Azevedo formava um casal totalmente antagônico, ele alegre sociável, ela
fechada, ele desleixado nos compromissos, ela altamente responsável...
Para seu Zé
Barros não existia crise, pois ele tirava de letra todas elas - não esquentava
a cabeça com nada - se a dívida se vencia - ele não esquentava a cabeça era o
credor que devia esquentar - e se o credor chegava para receber, ele
renegociava a dívida e ia empurrando com a barriga.
Certa feita no
BANCO DO BRASIL de Palmeira dos Índios chega um gerente novo, e vai logo
mostrando serviço, faz um apanhado dos devedores e lá esta seu Zé Barros, com
uma dívida antiga, então ele manda chama-lo e expõe o problema, seu Zé Barros
ouve os argumentos do gerente e diz de pronto – estou pronto para pagar a
dívida doutor, e pergunta o valor, o gerente diz 200 mil cruzeiros – então ele
diz – o senhor me empresta 300 mil cruzeiros, eu pago os 200 e com o restante
vou trabalhar para pagar o banco, e assim foi feito, entrou liso pagou a dívida
e sai com dinheiro.
A
COISA ESTA APENAS COMEÇANDO, AGUARDE OS PRÓXIMOS CAPÍTULOS.
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