Com
a chegada do Dia das Crianças, o Procon-PE realizou uma pesquisa de preços para
orientar o consumidor que vai querer presentar. Dos 70 itens pesquisados o
órgão de defesa do Consumidor encontrou 14 com uma variação de mais de 100% no
preço.
Foram
comparados preços de 70 itens de brinquedos, tais como: bonecas, bonecos,
carros, jogos diversos, bolas, bicicletas e outros brinquedos variados. Em
razão da diversidade de brinquedos ofertados pelo mercado, nem todas as lojas
dispunham dos mesmos produtos para análise.
Entre
os bonecos, o Max Steel foi o com maior diferença de preço de uma loja para
outra, com preços que variam de R$ 89,99 e R$ 34,99, uma diferença de 157%.
Entre os carros, o Batmóvel de controle remoto foi o como maior diferença
percentual, 150,02% (R$ 199,99 e R$ 79,99).
No
setor de jogos é possível encontrar o mesmo quebra cabeça por R$ 159,99 e R$
69,99, 128,59% a mais. Para quem preferir dar um skate a diferença chega a
150%, variando entre R$ 249,99 e R$ 99,90.
A
pesquisa foi realizada de 02 a 04 de outubro, em 10 supermercados e lojas
especializadas da Região Metropolitana do Recife. O objetivo é apresentar uma
pesquisa comparativa de preços com a finalidade de informar os consumidores
sobre a variação de preços praticada em algumas lojas e oferecer-lhes mais
oportunidades de escolha.
Além
desse trabalho, o Procon-PE dá as seguintes orientações:
Na
hora da compra, além de verificar a procedência do produto, deve-se observar se
este possui o selo do Inmetro, bem como a faixa etária indicada para o uso do
brinquedo;
A
compra deve ser feita em mercado formal para garantir a saúde e segurança da
criança e para resguardar os direitos enquanto consumidor, em caso de defeito
no produto, pois viabiliza troca;
Adquirir
um produto com defeito de fabricação é transtorno tanto para o adulto que o
comprou como para a criança, que ficará frustrada. Por isso, sempre que
possível, é importante solicitar que o vendedor abra o produto e verifique se
está íntegro, sem quebra ou falta de peças; também que seja testado.
Vale
lembrar ainda que as regras aplicadas aos produtos nacionais também vale para
os produtos importados. Nestes casos, o manual do produto deve trazer em
português, e em linguagem clara e precisa, todas as informações, regras de
montagem e modo de usar o produto, bem como a identificação do fabricante ou
importador com o respectivo CNPJ, dados essenciais para proceder a uma
reclamação junto aos órgãos de defesa do consumidor.
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