O
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizou nesta terça-feira,8, o Teste de
Confirmação que é da última etapa do Teste Público de Segurança 2017 do
Sistema Eletrônico de Votação (TPS 2017) que será utilizado nas eleições gerais
deste ano.
Nessa
fase, os dois grupos de investigadores que identificaram vulnerabilidades
durante a execução da primeira etapa do TPS 2017, realizada em novembro do ano
passado, foram convidados a repetir seus planos. O objetivo é verificar se os
achados foram corrigidos, e se as sugestões de melhoria foram implementadas
pela equipe da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) do TSE.
O
objetivo do encontro foi também para reafirmar o compromisso da Justiça
Eleitoral com a transparência e a segurança do processo eleitoral. O primeiro
grupo é liderado pelo professor doutor da Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp) Diego de Freitas Aranha. Durante o TPS 2017, a equipe dele
conseguiu alterar o log da urna para modificar as bibliotecas
de software. O log registra todos os eventos que ocorreram
durante o manuseio do equipamento. O segundo grupo, coordenado pelo perito
criminal da Polícia Federal Ivo de Carvalho Peixinho, obteve sucesso na
execução do plano de teste “Extração de chave privada do Sistema Operacional da
Urna Eletrônica”.
Os
grupos envolvidos utilizaram o mecanismo chamado de engenharia reversa para
extrair a chave privada dos cartões de memória da urna eletrônica. A engenharia
reversa consiste objetivamente em desmontar uma máquina para descobrir como ela
funciona. O TPS é realizado pelo TSE com o objetivo de identificar eventuais
vulnerabilidades relacionadas à violação da integridade ou do anonimato dos
votos e corrigi-las a tempo, antes da eleição.
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