A
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) convoca os
educadores a paralisar suas atividades a partir do dia 15 de março. A adesão é
confirmada nos estados e municípios de todo o país. A mobilização da
Confederação e das entidades filiadas conta como principais reivindicações a
não aprovação da reforma previdenciária e o cumprimento do piso salarial dos
professores.
“Convidamos
não só os educadores, mas todos os trabalhadores a se juntarem a nossa causa.
Todos sairemos perdendo com a aprovação da Reforma da Previdência proposta por
esse governo. Vamos parar o país para conseguirmos a manutenção dos nossos
direitos”, afirma o presidente da CNTE, Heleno Araújo Filho.
A
CNTE é contra a reforma da previdência, proposta pelo governo, pois ela
castigará a classe trabalhadora e os mais pobres do país, especificamente as
mulheres educadoras, patrocinando o desmonte da previdência pública e
promovendo os fundos privados.
A
medida pretende acabar com a aposentadoria especial do magistério tanto para os
novos concursados como para quem tem menos de 45 anos, no caso de professoras,
e menos de 50 anos, no caso de professores.
A
reforma traz outros prejuízos como o aumento da idade mínima para
aposentadoria, que será de 65 anos para homens e mulheres, além da exigência de
49 anos de contribuição para ambos os sexos a fim de alcançar o teto
remuneratório máximo no serviço público e na iniciativa privada, que será de R$
5.531,31 neste ano.
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