O número de mortes provocadas por H1N1 aumentou 50% em uma
semana. Boletim divulgado na última terça-feira pelo Ministério da Saúde mostra
que 153 pessoas faleceram em virtude de complicações provocadas por esse
subtipo de vírus influenza. Os dados foram reunidos até o dia 9 de abril. No
balanço anterior, o número contabilizado era de 102 óbitos. O ritmo do aumento
de casos da infecção foi semelhante: em uma semana, os registros de pacientes
com a doença passou de 686 para 1.012, o equivalente a 47%.
Das mortes
registradas, 103 foram identificadas na região Sudeste: dessas, 91 foram
registradas apenas no estado de São Paulo. No Sul, foram 18 mortes - dez em
Santa Catarina, seis no Rio Grande do Sul e duas no Paraná. No Centro-Oeste,
foram contabilizadas 17 mortes. O maior registro de mortes aconteceu em Goiás,
com nove casos. As regiões Norte (5) e Nordeste (9) e uma ocorrência no
exterior completam o número de óbitos.
Vacina - Técnicos da Vigilância das Doenças
Transmissíveis afirmam que os números apresentados no boletim, embora assustem
à primeira vista, seguem o perfil esperado para a epidemia. A tendência é de
que o número de casos continue a aumentar. Segundo os técnicos, o fato de
alguns locais terem antecipado a vacinação contra influenza entre grupos de
risco não é suficiente para interromper o ciclo da epidemia em um período tão
curto, já que a vacina começa a ter efeitos protetores duas semanas depois da
aplicação.
O
principal objetivo da vacinação é evitar número de casos graves, complicações e
óbitos. Esse impacto começará a ser notado nas próximas semanas, conforme os
técnicos, quando a cobertura vacinal entre grupos mais vulneráveis aumentar e o
grupo já começar a apresentar maior proteção contra o vírus influenza.
(Com Estadão Conteúdo)
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