A cada 15 segundos, uma criança morre de doenças
relacionadas à falta de água potável, de saneamento e de condições de higiene
no mundo, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
É difícil entender como os valores estão
invertidos, crianças morrendo por falta de água potável e o desperdício sendo
algo comum nas capitais de todo o país. Entretanto, é difícil depois de
centenas de anos de desperdício, mudar hábitos que são comuns e absurdamente
prejudiciais a natureza.
Para Érico Santos, empresário, é possível continuar
com nossos hábitos de forma sustentável. “Na crise hídrica, empresas tem se
levantado para fazer a diferença, é o caso da Lavajá, que lava um carro com 300
mililitros de água, enquanto lava-jatos comuns lavam um carro usando 400
litros. É a forma que encontramos para fazer a diferença”, afirma Érico.
Como esperar melhoras num futuro incerto? Crise
hídrica acentuada, barragens com menos de 40% do seu volume natural e a
população sofrendo com a falta de humanismo de uma sociedade que ainda não
prioriza a sustentabilidade.
O governo tem
procurado meios para acabar com o desperdício, porém, o meio mais viável seria
a educação sustentável, conscientizando a população que água é vida e por causa
da nossa falta de planejamento sustentável, milhares de crianças morreram. Não
podemos voltar e mudar o passado, mas podemos começar a fazer o certo e salvar
outras milhares. Ainda temos uma chance.
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