O baixo
volume de chuva nos meses de janeiro e fevereiro fizeram bancos e consultorias
refazerem - para cima - as previsões de racionamento de energia elétrica neste
ano. Diante de um janeiro que teve a pior hidrologia dos últimos 84 anos e de
um começo de fevereiro com a terceira pior marca da história, o risco traçado
pelo mercado chegou a 75 por cento%.
Especialistas afirmam, no entanto, que
independentemente da nomenclatura de racionamento ou racionalização, há
necessidade imediata de reduzir o consumo.
Até a
última segunda-feira, o nível dos reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste estava
em 17,4 por cento. Considerando o comportamento das represas nos últimos dois
anos, que caiu 22 pontos porcentuais entre os meses de abril e novembro de cada
ano, e o cálculo do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, de que o
sistema não pode funcionar abaixo de 10 por cento, o País teria de dobrar o
atual volume de água para 35 por cento.
Apesar
disso, nas últimas semanas, o risco de um corte superior a 4 por cento calculado
pela consultoria aumentou de 50 por cento para 60 por cento e agora para 70 por
cento. Nos 400 piores cenários, dentro do universo de 1.200, o risco de um
corte superior a 4 por cento é de 100 por cento.
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