O descaso com a população que utiliza a estrada vicinal que dá acesso
à cidade de Saloá e que liga vários sítios do município, passando ao lado do
lixão de Bom Conselho, voltou a acontecer, o lixo depositado ao longo da
estrada, tem obstruído a passagem de veículos, Os motoristas, alertam para os riscos
de um acidente.
Os catadores que sobrevivem da coleta do lixo, cada
vez que chega um caminhão, têm que disputarem as sobras com os urubus. Em
conversa com um dos catadores, ele reclama dos riscos de ferimentos e
contaminação, com frascos que contém sangue e até seringas com agulhas que é
uma ameaça constante.
No dia de ontem (21), quem também esteve no local foi o
vereador Gilmar Rodrigues, onde verificou “in loco” a situação.
Esta não é primeira postagem a respeito do problema. Veja aqui a anterior.
Desde agosto de 2014, todas as
cidades do país estão proibidas de usar lixões e o prefeito que desobedecer a
lei pode ser multado em até R$ 50 milhões.
Mais de 3,3 mil prefeituras ainda
descartam a céu aberto, em terrenos sem qualquer tratamento para evitar a
contaminação do solo. A Lei
Federal sobre resíduos sólidos nº 12.305/2010 deu quatro anos para que os municípios
substituíssem os lixões por aterros sanitários. O prazo terminou no dia 02.08.2014
e o Governo Federal não prorrogou o prazo para criação dos aterros sanitários,
mas a pressão dos prefeitos sobre o Congresso é muito grande.
O Ministério Público foi
autorizado a realizar um Termo de Ajuste com as prefeituras para resolvem o
problema.
A situação é pior no Nordeste, em
Pernambuco, duas crianças morreram intoxicadas no ano passado (2014), por
alimentos estragados apanhados em um lixão.
O problema é que os municípios não possuem recursos para se
adequar às novas regras e a alternativa que resta é uma Parceria
Público-Privada (PPP) ou um consórcio público, no qual os municípios
podem se associar para dividir o aterro sanitário ou unir os orçamentos para a
construção do depósito.
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