O contingenciamento orçamentário adotado pelo governo
federal já tem refletido em falta de recursos nas universidades e causado
preocupação na comunidade acadêmica. Com a decisão de congelar um terço das
despejas de todo o governo, a pasta mais atingida foi a da Educação, com um
corte de R$ 600 milhões por mês.
A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) divulgou nota sobre o orçamento.
"A situação financeira das universidades federais, que em 2014 foi
sofrida, passa a ser ainda mais difícil, principalmente no caso da Unifesp, em
que o orçamento está aquém do porte da instituição", diz a nota. Entre as
medidas em análise "está a suspensão de contratos ou cortes
parciais", segundo a reitoria. "Não sabemos ainda quais impactos isso
produzirá sobre as atividades de ensino, pesquisa e extensão, incluindo também
o hospital universitário."
Segundo Amauri Fragoso de Medeiros, do Sindicato Nacional dos Docentes das
Instituições de Ensino Superior (Andes), as federais têm demonstrado
preocupação. "Setores das universidades que contam com contratos
terceirizados já estão com atrasos de salários", diz ele, docente da
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na Paraíba.
Na semana passada, o Museu Nacional, ligado à Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ), foi fechado porque não havia dinheiro para o pagamento de
empresas terceirizadas que fazem vigilância e limpeza.
O Ministério da Educação (MEC) diz que avalia o impacto nas despesas de
custeios. A economia sobre a execução orçamentária vale até a aprovação da Lei
Orçamentária de 2015. As informações são do jornal.
Fonte:
Diário de Pernambuco
Estado de Minas.
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