Crônicas de Bom Conselho
Por: Alexandre Tenório
Fui surpreendido nesta sexta-feira dia 30
de janeiro de 2014 com a morte de Wilson Carteiro, Wilson de Chiquinho, Wilson
de Celeste, Wilson de Francisca...
Lembro-me pequeno na sorveteria de meu
pai, Wilson fazendo picolé e sorvete. Sempre foi calmo, nunca o vi alvoroçado,
a sua marca principal era a tranquilidade.
Nos bons carnavais de nossa cidade,
estava Wilson vestido com uma KAFTA que era a reprodução de um jornal, uma lata
de cerveja numa mão a na outra uma toalha, sua eterna companheira Francisca
estava segurando a outra ponta da toalha, e saia Wilson no salão a passos bem
devagar, quando ele completava a volta no salão, a orquestra terminava a
primeira parte do baile, quando o maestro PULUCA começava a tocar lá ia Wilson
de novo a passos bem devagar a rodar o salão ao termino da volta à orquestra
encerrava o baile, ou seja, a noite inteira de carnaval Wilson apenas dava duas
voltas no salão, confesso aos senhores leitores que não sei como é que Francisca
aquentava aquela tranquilidade.
Por 30 anos foi Wilson quem levou alegria e tristeza aos lares de nossa
cidade, pois foi ele quem substituiu o eterno carteiro seu Adel Paiva, nos
últimos anos como carteiro o nosso amigo passou a ter uns calos que o incomodava
e passou atrasar as entregas das correspondências.
A maior marca de Wilson era sem dúvida a
mentira, foi de longe o maior mentiroso de nossa cidade, conseguindo superar o
nosso amigo Pedrão Feliciano. Com certeza a nossa Bom Conselho esta mais triste
com a morte de Wilson Carteiro, vai aqui as minhas sinceras condolências a
família e que DEUS o coloque em um bom lugar.
Se você quiser saber mais sobre este
grande bom-conselhense compre o meu livro “O DIA EM QUE BOM CONSELHO PAROU” que
você terá outras histórias do nosso Wilson de Celeste.
ERA UMA FIGURA FOLCLÓRICA, SABIA MENTIR SEM SER POLÍTICO;FEZ PARTE DE NOSSA HISTÓRIA.EM MEU NOME E DOS MEUS FILHOS, CONDOLÊNCIAS A FAMÍLIA ENLUTADA.
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