“Usar o cinto de segurança no banco de trás é obrigatório por lei e pode salvar sua vida”.
Essa é a mensagem principal da campanha publicitária lançada
pela ARTESP, a Agência de Transportes do Estado de São Paulo.
O objetivo é chamar a atenção das pessoas para a importância
do equipamento, principalmente entre os ocupantes do banco traseiro. Uma
pesquisa realizada pela ARTESP entre os dias 1 e 7 de dezembro, em mais de 19
mil veículos em 45 rodovias paulistas sob concessão, revela que 53% desses
passageiros não usam o cinto.
Giovanni Pengue Filho, diretor de Operações da Agência,
detalha a ação: “A campanha é justamente para conscientizar da questão da
obrigatoriedade do uso do cinto e que ele pode salvar sua vida e das pessoas
que você ama. Então, essa campanha começa agora em janeiro e vai até junho. Vai
ser veiculada em TV, rádio e na Internet; vão ter ações também na Baixada
durante a Operação Verão com simulador de impacto que mostra o que aconteceria
em 5Km/h, com cinto de segurança, para as pessoas terem essa sensação, além de
colocar banners ao longo da rodovia, são mais de 90, e a distribuição de um
milhão de panfletos”.
Por lei, o cinto de segurança é item obrigatório para
motoristas e passageiros, tanto do banco da frente como do banco de trás. Mas
Giovanni Pengue Filho diz que muita gente ainda usa algumas desculpas para
justificar a falta do equipamento: “A desculpa que eu vou logo ali e não
precisa, a desculpa que o cinto incomoda ou até, no banco de trás, a desculpa
que o banco da frente pode proteger ou aquela falsa sensação de que se está
mais protegido.”
Dados da ARTESP mostram que o número de mortos é sempre
maior entre os ocupantes sem cinto.
Para se ter uma ideia, de 2012 a outubro de 2014, 69% dos
passageiros dos bancos traseiros que morreram em acidentes nas estradas não
estavam usando o cinto.
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