Crônicas de Bom Conselho
Por: Alexandre Tenório
Hoje 11 de
novembro de 2014, recebo a visita em minha loja de Glória Presideu. Pelo o seu
semblante pude ver que se tratava de uma má notícia – Glória então me diz –
Valdemir descansou. Imediatamente veio a minha memória uma das pessoas mais
educada que eu conheci.
Não fui
contemporâneo dele, ele foi da minha mãe, quando o conheci ele já era um
cidadão de meia idade. Foi para o Rio de Janeiro logo cedo e lá ficou, porém o
seu umbigo jamais foi cortado com nosso Bom Conselho. Estava sempre a par dos
fatos, sempre que podia vinha a nossa terra. Mesmo vivendo fora, continuou
amando seu torrão natal.
Lembro-me
muito bem numa da sua vinda para nossa terra, exatamente na época da festa dos
PAPACACEIROS, nós no Bar e Restaurante Kennedy, numa farra fenomenal, tendo
entre outros, Paulo Ganso (falecido), Paulo Tavares (falecido), Moacir Pajuaba
(falecido), Pedro Ramos, Álvaro Gomes, Alcides (falecido), Luiz Clério, Pedro
Torres, Zé Felix...
Valdemir
era um dos mais alegres, a boa conversa correu solta neste dia. As histórias
antigas de nossa cidade saiam com facilidade, algumas histórias que tinham
acontecido no Rio de Janeiro, também saíram, e foi uma tarde agradável.
Hoje o BAR
E RESTAURANTE KENNEDY, não esta mais sobre a administração do nosso amigo
Gilvan Cordeiro (o mesmo devido o diabetes, teve de amputar as duas pernas). A
maioria destes bom-conselhenses já faleceu, e tudo que ficou foi à saudade de
uma boa farra. Digo aos amigos leitores, se existir outra vida depois desta,
como pregam as religiões do mundo, tudo bem. Porém amigos, se tudo se acabar
com a morte, a vida é muito covarde conosco, ao decretar a nossa morte.
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