COLUNA ENSAIO GERALFREI DIMAS PARTE II
Crônicas de Bom Conselho
Por: Alexandre Tenório
O nosso frade, de vez em quando, batia
sua bolinha na quadra do estadual. Certa feita jogando futebol de salão com um
grupo de professores (era um fraco jogador) ele com seu pé de pato acerta um
chute na veia a bola bate na testa do goleiro (o nosso amigo SEQUÊNCIA) que cai
de CU trancado, corre todo mundo para acudir SEQUÊNCIA, que aos pouco vai
recobrando os sentidos, é quando alguém pergunta o seu nome e ele diz –EMILINHA
BORBA – pela a resposta sabe-se que ele ainda não se encontra bem, então chega
Frei Dimas com uma lata de QUEROSENE JACARÉ e coloca na cabeça de sequência e
bate com as duas mãos, o som produzido pela lata faz SEQUÊNCIA desperta e em
pouco tempo volta a jogar. Daquele dia em diante Sequência só jogava do lado de
Frei Dimas.
Tocar na banda do estadual era sinônimo
de status dentro do colégio, tanto fazia ser na banda principal como na banda
mirim. O nosso amigo DADINHO (Arnaldo Dias de Melo) doido para tocar na banda
mirim, porém todos os instrumentos já estavam ocupados. Dadinho no pé de Frei
Dimas, aporreando ele para tocar, Frei Dimas louco para se livrar de Dadinho
diz – amanhã eu vou lhe dar o seu instrumento para você tocar – o nosso amigo
ficou doido, não dormiu direito, pensando qual seria o instrumento, uma hora se
via tocando corneta, outra hora se via tocando tuba, outra hora se via na
caixa...
Foi uma noite de pesadelos e de sonhos
bons. O pesadelo que ele tinha era quando estava tocando bem empolgado pisava
num buraco e desaparecia, o sonho bom era ele com o seu instrumento todo ancho
as meninas aplaudindo e ele sendo o cara. Porém foi uma noite mal dormida. Na
manhã do dia seguinte foi o primeiro a acordar, dona Rosália desconfiou, pois
ele para acordar dava trabalho, e naquele dia ele foi o primeiro a levantar da
casa.
Tomou café apressado e foi para o
estadual, foi o primeiro aluno a entrar no colégio, e ficou esperando o chamado
de Frei Dimas...
Na próxima semana teremos o final
desta emocionante história AH AH AH.
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