Velha conhecida dos
brasileiros, a urna eletrônica, utilizada em eleições no Brasil desde 1996,
será a ferramenta dos 142,8 milhões de eleitores na votação de hoje (5). O
teclado da urna, parecido com o de um telefone, permite que o eleitor digite os
números e vote nos cinco candidatos que deverá escolher nestas eleições.
Depois de ser identificado
pelos mesários e deixar celulares, tablets e
outros aparelhos eletrônicos sobre um móvel, o eleitor terá acesso à
cabine de votação, onde está instalada a urna eletrônica.
O primeiro voto será para
deputado estadual ou distrital. O eleitor deve digitar os cinco números do
candidato escolhido. Na tela, aparecerão a foto, o número, o nome e a sigla do
partido do candidato. Se as informações estiverem corretas, basta apertar a
tecla verde CONFIRMA. Se os dados não estiverem certos, é preciso apertar a
tecla laranja CORRIGE e digitar novamente o número escolhido.
Em seguida, a urna vai
pedir que o eleitor digite o voto para deputado federal, com quatro dígitos,
seguido do voto para senador, com três dígitos. As próximas etapas são os votos
para governador e presidente da República, ambos com dois dígitos.
Em todos os votos, se as
informações que aparecem na tela correspondem à escolha do eleitor, é preciso
usar a tecla verde para confirmar, ou, caso contrário, a tecla laranja para
corrigir. Para os eleitores que solicitaram o voto em trânsito, fora de seus
domicílios eleitorais, e para os brasileiros que votam no exterior, a urna
estará liberada apenas ao voto para presidente da República.
Caso deseje votar em
branco, basta apertar a tecla BRANCO e, em seguida, a tecla CONFIRMA. Se o
eleitor digitar um número não existente e confirmar com a tecla verde, o voto
será anulado.
Ao fim de cada voto, a
urna emite um sinal sonoro. Depois dos cinco votos, o som é mais forte e
prolongado e a tela mostra a mensagem FIM. O eleitor deve sair da cabine de
votação, pegar seu documento e comprovante de votação com o mesário e liberar a
seção para o próximo da fila.
Para facilitar o voto e
agilizar o tempo de votação, que deve ser, em média, 1 minuto e 14 segundos
para cada pessoa nesse pleito, a Justiça Eleitoral recomenda que o eleitor leve
a chamada “cola eleitoral” (santinho), com anotações dos números dos candidatos
escolhidos para os cinco cargos. Na página do Tribunal Superior Eleitoral na
internet é possível imprimir
um modelo de cola e preencher com os números de seus candidatos.
O tribunal também tem um simulador
de votação da urna eletrônica, que representa fielmente o teclado do
dispositivo e permite que o eleitor treine para a votação.
Não há tempo máximo para
que o eleitor use a urna eletrônica, e os mesários não estão autorizados a
auxiliar o voto ou a permitir a entrada de outras pessoas na cabine de votação.
Confira a ordem de votação
na urna eletrônica:
1º - deputado estadual ou
distrital (cinco dígitos)
2º - deputado federal
(quatro dígitos)
3º - senador (três
dígitos)
4º - governador (dois
dígitos)
5º - presidente da
República (dois dígitos)
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