A
presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) abriu treze pontos de
vantagem sobre a adversária do PSB, Marina Silva, indica pesquisa Datafolha
divulgada nesta sexta-feira pelo jornal Folha de S. Paulo. No primeiro
turno, Dilma ganhou três pontos em relação à pesquisa anterior e agora aparece
com 40% de intenção de voto, enquanto Marina perdeu três pontos e caiu para
27%. O senador Aécio Neves (PSDB) permanece em terceiro lugar, mas oscilou um
ponto positivamente e chegou a 18% de intenção de voto.
Na pesquisa
anterior, publicada no último dia 19, a vantagem da presidente sobre a
ex-ministra do Meio Ambiente era de sete pontos: Dilma tinha 37%, ante 30%
de Marina Silva e 17% de Aécio. A nova pesquisa confirma a tendência de queda
de Marina, alvo de uma artilharia da petista e também de ataques do tucano. No
atual levantamento, indecisos somam 6%; brancos ou nulos, 5%.
A
uma semana da eleição, o Datafolha divulgou pela primeira vez os resultados com
base em votos válidos, ou seja, quando são excluídos da soma final os votos
nulos ou em branco, conta mais próxima da que é feita na apuração pela Justiça
Eleitoral. Neste cenário, Dilma teria 45%, Marina ficaria com 31%, e Aécio
somaria 21%. No atual levantamento, indecisos somam 6% e brancos ou nuloes, 5%.
No
segundo turno, porém, Dilma e Marina ainda empatariam no limite da margem de
erro, que é de dois pontos para mais ou para menos. O novo levantamento indica
que Dilma tem agora 47% contra 43% de Marina. A diferença em relação à pesquisa
anterior é que Dilma assumiu a dianteira, antes com Marina: a pessebista tinha
46%, e a petista, 44%. Considerados apenas os votos válidos, Dilma teria 52%, e
Marina, 48%.
Rejeição – A
presidente-candidata ainda possui o maior índice de rejeição entre os
presidenciáveis, apesar de ter registrado uma queda de dois pontos no quesito:
de 33% no levantamento da semana passada, para 31% na nova rodada de
entrevistas. O mesmo ocorreu com o tucano Aécio Neves, cuja rejeição baixou de
22% para 20%. Marina Silva sofreu efeito contrário: ela era rejeitada por 21%
do eleitorado brasileiro – agora 23% afirmam que não votariam nela de jeito
nenhum.
O
levantamento foi encomendado pelo jornal Folha de S. Paulo e pela TV
Globo. Ao todo, os pesquisadores entrevistaram 11.424 pessoas em 402 municípios
dos 26 Estados e do Distrito Federal, entre os dias 25 e 26 de setembro. A
pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número
BR-00782/2014.
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