O
ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou ontem (30), a manutenção, até
dezembro, das tarifas reduzidas do Imposto sobre Produtos Industrializados
(IPI) para automóveis. Segundo o ministro, o objetivo da medida é fazer com que
o setor se recupere da queda nas vendas observada nos últimos meses. A
permanência da desoneração está vinculada a um compromisso do setor em não
cortar empregos.
“A
avaliação é que as vendas foram mais fracas em função de uma série de motivos,
entre os quais a diminuição do crédito e também, no período mais atual, a
questão da Copa [do Mundo], com menos dias úteis no período”, ressaltou o
ministro, ao explicar as razões da queda na venda de veículos. A estimativa é
que a desoneração implique renúncia fiscal de R$ 1,6 bilhão.
Para
carros até mil cilindradas, a alíquota permanece em 3%. A previsão era que o
IPI para esse tipo de veículo voltasse hoje (1º) ao patamar de 7%, anterior à
redução. Os automóveis entre mil e 2 mil cilindradas, bicombustíveis,
continuaram tributados em 9%. Antes da redução, a alíquota da categoria era
11%.
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