Dilma, por sua vez, afirma que o corte de pastas defendido pelos adversários atingirá pastas importantes para setores da sociedade civil.
Na tentativa de traçar um perfil técnico que agrade ao
empresariado, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) se alinharam, ao falar
para a plateia na Confederação Nacional da Industria (CNI), nos ataques à
presidente Dilma Rousseff (PT). Os dois reclamaram de inchaço da máquina
pública e prometeram reduzir a estrutura do governo. Já a petista defendeu os
39 ministérios mantidos pela atual gestão e devolveu as críticas questionando
quais pastas estão na mira dos adversários.
Aécio e Eduardo não detalharam quais ministérios cortariam
caso fossem eleitos. O tucano disse que a redução de pastas está sendo estudada
pela equipe e que, provavelmente, a proposta final será acabar com cerca de
metade das pastas. “Isso não quer dizer que as políticas públicas tocadas por
esses ministérios deixem de ser importantes. Quando Fernando Henrique deixou o
governo, tínhamos 23. Hoje, tem ministérios existem para acomodar militantes
políticos”, disse o tucano.
Em resposta, Dilma insinuou que os adversários vão mexer em
pastas que tratam de setores da sociedade civil organizada. “Querem acabar com
o status de ministério que tem a Secretaria das Mulheres? Direitos Humanos,
estão querendo acabar com o status de ministério? Então, não vamos dar tanto
respaldo a toda essa necessidade de criar um programa de combate à tortura no
Brasil. Rigorosamente não são do tamanho da Fazenda, mas têm sentido político
em ser ministério”, defendeu.
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