Denúncias contra o prefeito envolvem suposta compra do único posto de gasolina da cidade, no valor de R$ 1 milhão, e de um terreno de 55 hectares orçado em R$ 600 mil. Dono do posto teria recebido R$ 300 mil à vista de um cargo comissionado que morava na casa do prefeito
Prefeito disse não haver provas concretas contra ele e acusa adversários de não se conformarem com a derrota. Foto Blenda de Souto Maior/DP/D. A Press. |
O
presidente da Câmara de Vereadores de Correntes, José Cardoso (PSB), disse
terça-feira (08), que a mesa diretora só dará parecer sobre a criação da CPI
proposta pela oposição na sexta-feira, um dia a mais do que os adversários
previam. Segundo ele, o requerimento da CPI que pretende investigar um suposto
enriquecimento ilícito do prefeito, Edimilson da Bahia (PSB), está sendo
analisado pela sua assessoria jurídica.
De acordo com o ex-prefeito Júnior Nivaldo (PR), que perdeu a eleição por apenas um voto e acompanha o processo de perto, é visível para os moradores da cidade o enriquecimento do atual prefeito, que, segundo ele, comprou um posto de gasolina usando um "laranja" e uma terreno de 55 hectares, respectivamente nos valores de R$ 1 milhão e R$ 600 mil. "Enquanto ele enriquece, os idosos comem pipoca com água no lanche no Centro de Convivência dos Idosos. Não há merenda, nem atendimento médico", atacou.
O ex-prefeito contou
que o comprador do posto de gasolina, conhecido como Danillo Rocha Ferreira de
Moura, trabalhava como cargo de confiança do prefeito, recebia R$ 933,00, e deu
R$ 300 mil de entrada na suposta compra do posto, dividindo o restante em parcelas
para serem quitadas no início deste ano. Danilo Rocha também era amigo do
prefeito e morava na casa dele, na rua Cleto Campelo, número 54, e há
documentos em seu nome divulgados pela oposição.
Fonte: Diário de Pernambuco.
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