A
militância do PSB e da Rede Sustentabilidade receberam o governador de
Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), no lançamento das diretrizes para o programa
de governo da aliança programática sob o hino “Brasil, para frente, Eduardo
presidente”. O evento começou mais cedo, por volta das 9h40 (horário local), no
auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, em Brasília. Estão presentes
diversas lideranças, como a ex-senadora Marina Silva, o presidente nacional do
PPS, Roberto Freire, além de senadores e governadores de estados.
O
encontro desta terça-feira (4) diversos objetivos. Um deles é lançar as bases
do futuro programa de governo e agregar, formalmente, o PPS ao projeto nacional
do governador pernambucano. Nos bastidores, comenta-se que a ex-senadora Marina
Silva poderá ser anunciada como vice de Eduardo Campos na chapa presidencial
deste ano. Depois do lançamento deste conteúdo, o PSB vai costurar outras
alianças para consolidar a candidatura de Eduardo Campos à Presidência.
Presidente do PPS anuncia apoio ao PSB-Rede.
O
deputado federal e presidente do PPS, Roberto Freire, anuncia o apoio de seu
partido à coligação formada entre PSB e Rede.
"Vamos
participar junto com a Rede e com o PSB para a criação de um programa. É um
encontro que visa a pensar mudanças para o Brasil. Estamos aqui como velhos
parceiros em busca de uma sociedade socialista, uma sociedade mais justa.
Se
não estávamos juntos recentemente não é por falta de história e nem de
perspectiva futura. Estamos nos encontrando agora para criar um projeto para o
Brasil", disse Freire.
Podemos
destacar alguns pontos do discurso de Marina Silva.
Marina Silva inicia seu discurso com
agradecimentos.
Entre
as pessoas citadas estão Eduardo Campos: "Se Deus quiser será o próximo
presidente do pais", disse.
"Cada
vez mais a população quer melhorar a qualidade de sua representação. Está
surgindo no mundo e no Brasil um novo sujeito político”.
Seria
um engano imaginar que a internet influencia todos os campos, menos a política.
Esse novo sujeito consegue quebrar as antigas formas de representação e
comunicação e abre novos caminhos para reivindicações. Aprofundar a democracia
através desses novos meios é um dos nossos objetivos", diz Marina.
Marina dá a entender que será mesmo vice de
Campos
"Eduardo
tem uma vantagem em relação a mim, pois talvez ele não sofra metade dos
preconceitos que eu sofro. Não sou boa para pedir voto para mim mesma, mas sou
muito boa para pedir votos para os outros", diz a ex-senadora.
Marina fala sobre algumas diretrizes do
programa.
"Nós
defendemos uma mudança do modelo de desenvolvimento do país. Reconhecemos que
tivemos avanços, mas eles precisam ser aprofundados. Precisamos usar com
sabedoria nossos recursos naturais.
Não
adianta dizermos que somos gigantes pela própria natureza, se não somos capazes
de aumentar nossa produtividade com tecnologia e inovação e não apenas com
formas predatórias. O eixo da sustentabilidade faz parte do nosso
programa", diz Marina.
"O
que temos aqui ainda é um documento inicial, um ponto de idéias para ser
complementado por todos que queiram contribuir. Temos o dever de não nos
omitir.
Hoje
a política está sendo terceirizada. É preciso debater, discutir. Não se trata
mais de fazer um programa para os brasileiros, mas sim um programa com os
brasileiros. O que estamos propondo não é apenas uma aliança, é o
compartilhamento de um legado", afirma Marina.
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