Por
Fernando Chagas da Costa (*)
Luiz
Gonzaga do Nascimento, ou simplesmente, Luiz Gonzaga, foi, sem dúvida alguma, o
maior artista nordestino que já passou entre nós.
Infelizmente
nunca assisti ao vivo um show de Gonzaga, mas o vi de pertinho, certa vez, em
1986, em um hotel em Recife. Ao entrar na recepção do mesmo, para encontrar-me
com minha namorada que ali estava hospedada, lá estava seu Luiz, sentado em uma
cadeira de balanço, assistindo ao jornal na televisão. Lamentavelmente na época
não tinha uma máquina fotográfica em mãos (celular então, só o futuro traria)
para registrar aquele singular momento, diante de um grande ídolo.
Em
2012 diversas manifestações foram realizadas para celebrar o centenário do
nascimento desse grande monumento de nossa cultura musical e eu fiquei na
expectativa que fosse surgir alguma volumosa biografia do artista. Certamente
um biógrafo como Lira Neto (autor das biografias do Padre Cícero, Maysa e mais
recentemente Getúlio Vargas), teria feito um trabalho minucioso e riquíssimo de
Gonzaga. Mas, infelizmente, não percebi nada de novo.
Para
quem deseja, então, uma boa leitura sobre o artista, pode ler a obra “Vida do
Viajante: A Saga de Luiz Gonzaga”, escrita pela jornalista francesa Dominique
Dreyfus e prefaciada por Gilberto Gil, e que ainda é considerada sua mais
completa biografia. O livro foi publicado originalmente em 1996 (meu exemplar é
da 2ª edição, adquirido em 1998).
Em
nove capítulos, com diversas fotografias em preto e branco, você conhecerá o universo daquele que se
tornou nada menos que o Rei do Baião e serviu de inspiração para centenas de
seguidores de seu estilo.
Boa Leitura.
(*)
Fernando Chagas da Costa é funcionário do Banco do Brasil há mais de 30 anos e
professor universitário da área de exatas na Faculdade de Alagoas/FAL,
vinculada a Estácio de Sá.
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