O
governo de Pernambuco alertou, os prefeitos do Estado sobre o prazo de
conclusão das obras que receberam recursos do Fundo Estadual de Apoio ao
Desenvolvimento Municipal (FEM). De acordo com a Secretaria de Planejamento e
Gestão (Seplag), os números são “preocupantes”, pois mais da metade dos planos
de trabalho estão com menos de 60% das obras executadas. Apesar de ausente, o
secretário da Fazenda e pré-candidato à sucessão estadual, Paulo Câmara (PSB),
foi citado no evento realizado na sede da Associação Municipalista de
Pernambuco (Amupe).
As
obras pactuadas devem ser concluídas até 30 abril. Porém, até agora, dos 454
planos de trabalhos que recebem recursos do FEM, apenas 145 (43%) estão com 60%
ou mais das obras executadas. Só quando atingem esse patamar, os prefeitos
podem enviar uma declaração e solicitar a vistoria das obras para, então,
receberem o pagamento da terceira parcela do fundo. A quarta parcela só é paga
no término das obras e com a prestação de contas apresentadas.
“A
gente está bem preocupado com esse número porque temos um prazo para conclusão
dessas obras. Caso tenha o FEM 2014, o pagamento só poderá ser feito quando essas
obras tiverem concluídas. Tem que correr porque é um ano eleitoral e repasse
para município só pode ser feito até junho”, disse a interlocutora da Seplag
aos prefeitos presentes na reunião. “O secretário de planejamento vai conversar
com o doutor Paulo Câmara para ver se ele faz essa liberação (do pagamento) o
mais rápido possível”, completou.
Preocupados
com a inviabilização de um segundo FEM devido ao possível não cumprimento do
prazo, a Amupe deliberou a criação de uma “comissão de sondagem” para debater a
questão com o governador Eduardo Campos (PSB). Os prefeitos Adenilson Pereira
(Salgadinho), José Evilásio (Taquaritinga do Norte), Eduardo Tabosa (Cumaru) e
José Patriota (Afogados da Ingazeira) ficaram encarregados de fazer a consulta
ao governador. Entre os prefeitos há uma expectativa de que o novo FEM seja
anunciado na abertura do Congresso dos Municípios, no dia 17 de março. “Se ele
(Eduardo Campos) anunciar mais rápido fica mais distante da eleição para não
dar uma conotação política”, avaliou Tabosa.
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