DICA DE LEITURA: “CALVIN E HAROLDO”
Por Fernando Chagas da Costa (*)
Em abril de 2013 fez dez anos que adquiri meu exemplar de “Os Dez Anos de Calvin e Haroldo”, livro de quadrinhos com os personagens criados pelo cartunista americano Bill Watterson. Foi amor à primeira tira.
As
tiras de Watterson foram publicadas em mais de dois mil jornais do
mundo inteiro, de 1985 a 1995. O livro, como todos os que já foram
publicados, são coletâneas das tiras.
Calvin
é um garoto de seis anos, hiperativo com muita personalidade e tem como
amigo inseparável um tigre de pelúcia chamado Haroldo. Quando estão
somente ele e o tigre, o animal ganha vida própria e interagem o tempo
inteiro, tanto em diálogos, que pode divagar sobre temas os mais
diversos (política, cultura, sociedade etc.), como em muitas aventuras
imaginárias do cotidiano.
Os
principais personagens, mais presentes nas tirinhas, além dos dois
protagonistas, são: os pais de Calvin, cujos nomes não são
identificados; Susie Derkins, uma vizinha e Miss Wormwood, a “cruel” (na
visão dele) professora.
A
inspiração para os nomes dos personagens Calvin e Haroldo (Calvin e
Hobbes, no original), segundo o próprio autor, foram o reformador
religioso João Calvino e o filósofo inglês Thomas Hobbes.
Depois do exemplar de “Os Dez Anos de Calvin e Haroldo”, comecei a procurar mais publicações da espécie, adquirindo, posteriormente, mais seis publicações, que foram: “O Mundo é Mágico”, “Yukon Ho”, “Criaturas bizarras de outro planeta”, “Tem alguma coisa babando embaixo da cama”, “Os dias estão simplesmente lotados” e “Felino Selvagem psicopata homicida”. Há mais outras que ainda não as tenho, como “Os dias estão todos ocupados”, “A hora da vingança”, “E foi assim que tudo começou”.
Há
alguns meses atrás meu filho achou na internet uma relíquia para mim.
Nada menos que “todas” as tirinhas já publicadas nos dez anos, na versão
original.
Eis algumas das frases das tirinhas:
"A
infância é curta e a maturidade é eterna."; "A vida é cheia de
surpresas, mas nunca quando você precisa de uma."; "Se todas as coisas
boas durassem para sempre, você saberia como são importantes?"; "Não
sou burro, sou um depósito de informações inúteis"; "Não há nenhum
problema tão terrível ao qual você não pode adicionar um pouco de culpa e
fazer ele ficar pior." "Os desapontamentos da vida são mais difíceis de
encarar quando você não conhece nenhum palavrão."
Boa e gostosa Leitura.
(*) Fernando Chagas da Costa é funcionário do Banco do Brasil há mais
de 30 anos e professor universitário da área de exatas na Faculdade de
Alagoas/FAL, vinculada a Estácio de Sá.
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