COLUNA: DICA DE LEITURA: “MÁRIO QUINTANA”Por Fernando Chagas da Costa (*)
A dica de hoje não é de uma obra específica, mas de um autor.
O gaúcho Mário Quintana, poeta,
tradutor e jornalista, nascido em Alegrete no comecinho do século XX, em 1906.
No próximo ano (2014) fará 20 anos que ele nos deixou.
Mário Quintana cultuou muito a solidão em sua vida, morando
grande parte dela em
hotéis. Em 1980 quando o jornal Correio do Povo, para o qual
escrevia, encerrou suas atividades e ele ficou sem salário, foi despejado do
hotel onde estava, indo morar em um dos quartos do Hotel Royal, cedido pelo ex-jogador
da seleção brasileira Paulo Roberto Falcão, proprietário do mesmo. Diz-se que
nessa época uma amiga admirou-se por ele estar num quarto tão minúsculo.
Quintana, sabiamente, respondeu: “Eu moro em mim mesmo. Não faz mal que o
quarto seja pequeno. É bom, assim tenho menos lugares para perder as minhas
coisas”.
Quintana escreveu 56 livros e sua obra abrange Obras Poesias,
Livros Infantis e Antologias.
Nessa coluna de hoje deixo algumas frases ditas/escritas por
ele ao longo do tempo, para que o leitor sinta um pouco da beleza de seu
pensamento até nas coisas mais comuns:
“O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do
jardim para que elas venham até você.”
“Todos estes que aí estão atravancando o meu caminho, Eles
passarão. Eu passarinho!”
“Sorri com tranqüilidade quando alguém te calunia. Quem sabe
o que não seria se ele dissesse a verdade...”
“As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas
expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.”
“Se as
coisas são inatingíveis... ora! Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora a presença distante das estrelas!.”
Que tristes os caminhos, se não fora a presença distante das estrelas!.”
“Chorar é lindo, pois cada lágrima na face são
palavras ditas de um sentimento calado.”
“MÃE...
São três letras apenas,
As desse nome bendito:
Três letrinhas, nada mais...
E nelas cabe o infinito
E palavra tão pequena, confessam mesmo os ateus: És do tamanho do céu e apenas menor do que Deus!”
São três letras apenas,
As desse nome bendito:
Três letrinhas, nada mais...
E nelas cabe o infinito
E palavra tão pequena, confessam mesmo os ateus: És do tamanho do céu e apenas menor do que Deus!”
Esse foi Mário Quintana
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