DICA DE LEITURA: “QUAL
É A TUA OBRA?”
Por Fernando Chagas da Costa (*)
Em março desse ano, divulguei,
através desse blog, uma mensagem sobre livro de cabeceira, na qual registrei
que os livros do professor Mário Sérgio
Cortella faziam parte do meu rol de consultas permanentes. Hoje minha dica
de leitura é um deles: Qual é a tua
Obra?.
O livro tem 30 capítulos, de no
máximo 3 páginas cada um, que podem ser lidos de forma independente. São temas
que levam, como o próprio define em sua capa, a “Inquietações Propositivas,
sobre Gestão, Liderança e Ética”. Esses três temas formam a espinha dorsal do livro e os capítulos estão
distribuídos sob essa sequência.
Certamente você vai se
identificar mais com alguns dos capítulos, que com outros, assim como
identificar pessoas que você conhece em outros tantos. Aprenderá, entretanto,
com todos.
Registro, a seguir, algumas
partes que selecionei, as quais gostei muito, quando fiz a leitura:
·
No Capítulo Vento
Oportuno: “Não confunda audácia com aventura. A mudança se faz com os
audaciosos, não com os aventureiros”. O grande pensador alemão Immanuel Kant
disse certa vez que “Avalia-se a inteligência de um indivíduo pela quantidade
de incertezas que ele é capaz de suportar”.
·
No Capítulo A
Renovação pelo outro: “Busque satisfazer a obra, a equipe, mas não fique
satisfeito. A satisfação paralisa, adormece, entorpece”. Precisamos, sempre,
ter motivação para nos renovarmos.
·
No Capítulo A
nossa Casa: Começa com três perguntas sequenciais que devemos ter sempre em
mente, quando nos conflitamos com a empregabilidade da Ética: Quero? Devo?
Posso? Afinal, “há coisas que queremos, mas não devemos; há coisas que devemos,
mas não podemos e há coisas que podemos, mas não queremos”. Como compatibilizar
esses dilemas?
·
No Capítulo final Lembra-te que és mortal: O autor menciona um pensamento muito
feliz, quando diz que “Um poder que se serve, em vez de servir, é um poder que
não serve”. Cortella também cita duas frases significativas nesse capítulo, uma
de Fernando Pessoa, quando o tema
trata sobre pessoas arrogantes, que apequenam a vida, e que muitas vezes se
utilizam da contumaz frase intimidatória “Você sabe com quem está falando?”. O
grande poeta português disse que “O homem é um cadáver adiado” . Essa seria uma
grande resposta à pergunta. A outra frase, que inclusive fecha a obra, é do
beneditino francês, François Rabelais,
que disse: “Conheço muitos que não puderam quando deviam, porque não quiseram
quando podiam”.
Boa Leitura.
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