Coluna Semanal
Dica de Leitura: "Trilogia Millenium".
Por: Fernando Chagas da Costa(*)
A dica de leitura de hoje não é uma só.
Vem em forma tripla. É a Trilogia
Millennium, produzida pelo jornalista e escritor sueco Stieg Larson, que, infelizmente, não viveu suficiente (morreu pouco
antes da publicação das obras) para ver
o sucesso extraordinário que seus três livros geraram.
O primeiro dos livros tem como título “Os homens que não amavam as mulheres”;
o segundo, “A Menina que brincava com
fogo” e o terceiro, “A Rainha do
Castelo de ar”. Em 2010,
a trilogia já havia vendido no Brasil mais de 200 mil
exemplares, um fenômeno para o mercado editorial brasileiro.
São três leituras imperdíveis para quem
gosta do gênero enigma, suspense, que prende o leitor até que o enredo se conclua.
O primeiro livro levei para um feriadão
(sexta, sábado, domingo) que passei em uma pousada agradabilíssima no litoral
norte de Alagoas, em São
Miguel dos Milagres e li pelo menos metade das mais de 500
páginas em uma noite/madrugada.
O enigma tem como cenário uma ilha na
Suécia. Em 1966, a
jovem Harriet Vanger, neta e herdeira de um industrial, desaparece sem deixar
vestígios. A cada ano, a partir disso, o avô, Henrik Vanger, recebe uma flor
emoldurada, que é o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer.
Mikael Blomkvist, um jornalista que passa por uma fase complicada em sua vida
profissional, é chamado para investigar o caso e com a ajuda da problemática e
excepcional hacker Lisbeth Salander descobrem,
a cada passo, os fios perigosos em que foram entrelaçados.
No segundo e terceiro livros, Mikael
Blomkvist e Lisbeth Salander continuam como personagens principais de histórias
cada vez mais emocionantes.
Todos os três livros já foram
transformados em filme de produção sueca, com um grau de fidelidade muito bom à
obra escrita. Tem nos papéis principais Michael Nyqvist e Noomi Rapace. De
produção americana, apenas o 1º livro foi filmado, com Daniel Craig e Rooney
Mara, nos papéis centrais.
A ideia inicial de Stieg Larson era criar
uma decalogia (já havia escrito sinopses para isso), com dez tramas.
Infelizmente, a vida reservou um destino diferente para ele. Por ser um fumante
crônico, workaholic (trabalhava 14
a 16 horas por dia e ainda escrevia as obras após o
expediente), sedentário, com alimentação à base de fast-fods, não resistiu após
uma subida de sete andares pela escada, quando tinha apenas 50 anos, sendo vítima
de um ataque cardíaco.
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