O meteorito que atingiu a Rússia no dia 15 de
fevereiro provocou pânico e deixou quase mil feridos. Com 17 metros de diâmetro e
10 mil toneladas antes de entrar na atmosfera terrestre, o meteorito é o maior
já visto desde o “Evento de Tunguska”, que destruiu uma floresta de 2 mil
quilômetros quadrados na Sibéria, em 1908. Mas o bólido russo é um nanico
quando comparado a alguns corpos celestes que já nos atingiram no
passado.
A enorme pedra, contudo, não é
a primeira a provocar destruição no nosso planeta e nem de longe é a maior.
Veja a seguir 10 asteroides e meteoritos que abalaram o planeta
As visitas de gigantes
espaciais à Terra transformaram nosso planeta. Dois exemplos de consequências
de impactos são a formação da Lua e o extermínio dos dinossauros. Acredita-se
que nosso satélite natural tenha sido originado a partir da colisão de um
asteroide do tamanho de Marte com uma "Prototerra", há 4 bilhões de
anos. Outro asteroide famoso é o que dizimou os dinossauros há 65 milhões de
anos. Com 10
quilômetros de diâmetro, o impacto originou a Cratera de
Chicxulub, a terceira maior do mundo, com 180 quilômetros de
diâmetro. Estima-se que as maiores crateras, Domo de Vredefort (300 quilômetros de
diâmetro), na África, e Sudbury (250 quilômetros ),
no Canadá, também tenham sido originadas por um asteroide com cerca de 10 quilômetros de
diâmetro.
Mas objetos ainda maiores podem
ter entrado na rota terrestre. Crateras ainda não confirmadas na Groelândia (100 quilômetros de
largura, que podem ter chegado a 600 quilômetros ) e
na Terra de Wilkes (480
quilômetros de diâmetro), na Antártida, podem ser
resultado do impacto de corpos celestes de 30 quilômetros de
diâmetro e 45
quilômetros , respectivamente. “O tamanho da cratera está
relacionado fisicamente com o tamanho do asteroide que causou o impacto”,
afirma Denton Ebel, chefe da Divisão de Ciências Físicas e curador do
Departamento de Ciências Planetárias do Museu Americano de História Natural.
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