O município de Bom Conselho deverá prestar contas ao Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) dos recursos recebidos em 2011
pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) até 9 de março.
Além disso, o gestor deve informar à
autarquia os dados sobre os investimentos feitos em educação em 2012. Pela
Constituição Federal, Estados e municípios devem investir em educação pelo
menos 25% de sua arrecadação de tributos. O prazo vai até 30 de abril para os
municípios.
No caso da prestação de contas do PNAE,
aqueles que não cumprirem o prazo podem ficar sem os recursos do governo
federal para a alimentação escolar enquanto não regularizarem a situação. Os
gestores devem encaminhar os dados pelo Sistema de Gestão de Prestação de
Contas (SiGPC), também conhecido como contas online, disponível no portal
eletrônico do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
De acordo com o FNDE, até o fim da tarde de
quinta-feira, mais de 3,9 mil prefeituras de 22 estados, ou seja, 70% dos
municípios, ainda não haviam prestado contas dos recursos da alimentação
escolar no contas online.
Os novos prefeitos que ainda não têm senha do
sistema devem entrar em contato com a central de atendimento pelo telefone
0800-616161. O FNDE disponibilizou também um guia para auxiliar os gestores na
prestação de contas.
Após o fim do prazo, as contas serão
analisadas e um parecer será enviado pelos profissionais responsáveis ao FNDE
até o dia 23 de abril. A partir dessa data, as informações receberão ou não a
aprovação da autarquia. Segundo o FNDE, o orçamento do PNAE para este ano é de
R$ 3,5 bilhões, para beneficiar mais de 44 milhões de alunos da educação
básica, incluindo o ensino de jovens e adultos.
Além das contas do PNAE, autarquia recebe
também, desde a última segunda-feira os dados sobre os investimentos
feitos em educação em 2012. Eles devem ser enviados pelos municípios, estados e
Distrito Federal por meio do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos
em Educação (Siope).
Nesse caso, quem não cumprir o prazo ou não
conseguir comprovar que investiu 25% do orçamento em educação fica inadimplente
no Cadastro Único de Convênios (Cauc) do governo federal. Com isso, deixa de
receber os recursos de transferências voluntárias da União e fica
impossibilitado de firmar novos convênios com órgãos federais.
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