Estudo feito em 2012 pela Universidade de Connecticut, nos
Estados Unidos, mostrou que o consumo de um ovo inteiro no café da manhã pode
ser eficiente para melhorar os níveis do HDL, o bom colesterol, na corrente
sanguínea de indivíduos com síndrome metabólica – isto é, que apresentam
fatores de risco para doenças cardiovasculares (ataques cardíacos e derrames
cerebrais) e diabetes. O HDL retira a gordura do sangue e a leva de volta ao
fígado, evitando que se formem depósitos de gordura nos vasos. Outra pesquisa,
desta vez realizada pela Universidade de Missouri, também norte-americana,
descobriu que garotas que ingeriam café da manhã altamente proteico, com 35 g de proteína de ovo e
carne, tiveram a sensação de saciedade aumentada. As jovens também comeram menos
lanches, especialmente os gordurosos, ao longo do dia. A absolvição do ovo foi
ainda atestada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos: segundo o
órgão, o produto tem 185 mg de colesterol, em vez das 215 mg apontadas em
estimativa anterior (portanto, 14% menos), com quantidade relativamente baixa
de gordura saturada (que eleva o colesterol). Além disso, é uma ótima fonte de
vitaminas A e do complexo B, carotenoides (que ajudam na prevenção de doenças
degenerativas) e minerais como ferro, fósforo, selênio e zinco.
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