Um grupo de
atletas de nossa cidade foi convidado para jogar um torneio em Salvador capital
do estado da Bahia.
Todos os
preparativos foram feitos e no dia da viagem, quando já estavam no ônibus,
deram conta que estava faltando alguma coisa, foi ai que Tonho Neto e Gilmar
Soldado disseram - precisamos de um sanfoneiro, logo se lembraram de Tonho Buzunga.
Foram a casa dele e convenceram a ele ir, com o argumento que era uma viagem a
Palmeira dos Índios, Tonho disse que só existia um problema, a sua sanfona estava
no concerto, então eles perguntaram - quem poderia empresta o referido
instrumento? Ele disse – compadre Bainha – foram na casa de Bainha no sítio –
Bainha disse que não tinha problema – porém no outro dia, ou seja, no sábado,
ele tinha de esta com a sanfona, pois tinha de tocar na RÁDIO PAPACAÇA.
Entram no
ônibus e a animação foi total, música, cerveja e alegria. Tonho Buzunga tocando
e bebendo, e toca o ônibus, é quando Tonho diz – eu nunca pensei que Palmeira
dos Índios fosse tão longe - e tome sanfona, cerveja e alegria, quando chegaram
em Aracaju, Tonho já estava agoniado, pois ele sabia que não tinha como
Palmeira dos Índios ser tão longe, é quando o pessoal diz a verdade. Tonho meio
atordoado pergunta – quanto dia nós vamos passar fora? E o pessoal diz - 2 dias
- ai Tonho se desesperou, pois estava com a roupa do corpo, o pessoal acalmou
ele dizendo que quando chegassem a Salvador providenciariam roupa para ele,
diante deste fato, ele não tinha mais o que fazer, entrou de cabeça na folia e
para encurta a história, tocou tanto que os dedos incharam, teve de usar um par
de munhequeira e no final algumas teclas da sanfona deixaram de funcionar. No
sábado estava o compadre Bainha mandando um recardo pela rádio Papacaça para que
Tonho Buzunga trouxesse a sanfona, pois ele estava a precisa ah ah ah.
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